A família Jackson voltou a estar no centro das atenções, depois do médico Conrad Murray – que foi condenado a quatro anos de prisão pelo homicídio involuntário de Michael Jackson – ter alegado que o artista foi quimicamente castrado pelo pai.
De acordo com o Mirror, Murray afirmou que “Joe Jackson foi um dos piores pais da história”, acrescentando que este “castrou quimicamente o filho para que não perdesse a voz aguda”.
Conrad diz que Joe deu injeções de hormonas a Michael, quando este tinha 12 anos, com o objetivo de “curar o acne e prevenir que a voz ficasse mais grossa”.
Esta não é a primeira vez que Murray, de 65 anos, fala sobre o sucedido. Em 2016, o médico abordou o tema pela primeira vez no livro ‘É isto! As vidas secretas de Dr. Conrad Murray e Michael Jackson’.
Em 1993, Michael - que morreu em 2009 devido a uma overdose de propofol e outros sedativos - contou a Oprah Winfrey que sofreu abusos do pai. O artista disse que o progenitor se sentava com um cinto nas mãos enquanto ele e os irmãos, Jackie, Tito, Jermaine e Marlon, ensaiavam para a banda The Jackson Five durante os anos 60. “Se não fizéssemos da maneira certa, ele fazia-nos sofrer e sabia realmente como o fazer”, desabafou na altura.
Por sua vez, o filho de Michael Jackson, Prince, defendeu o avô, frisando que “ele criou bem os filhos”. “Caso contrário, fariam parte de gangues ou estariam mortos”, rematou.