Advogado de Ronaldo quebra o silêncio: "São puras invenções"

O advogado Peter S. Christiansen, que lidera a equipa de defesa do internacional português no caso da alegada violação pela norte-americana Kathryn Mayorga, emitiu esta quarta-feira um comunicado. Nele reforça que Cristiano Ronaldo "nega veementemente todas as acusações" e que estamos perante "puras invenções".

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Marina Gonçalves
10/10/2018 17:09 ‧ 10/10/2018 por Marina Gonçalves

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Nos últimos dias, Cristiano Ronaldo tem sido tema, mas não pelos feitos dentro das quatro linhas. A muita tinta que tem corrido deve-se ao facto de ter sido acusado de violação pela norte-americana Kathryn Mayorga. Um caso que terá acontecido em 2009, em Las Vegas.

Muito se tem dito sobre todo este caso, mas o craque português negou desde logo as acusações de Kathryn.

E esta quarta-feira, coube ao advogado que vai liderar a defesa de Cristiano Ronaldo, Peter S. Christiansen, reagir publicamente às acusações através de um comunicado emitido pela Gestifute e confirmado ao Notícias ao Minuto pelo escritório de advogados de Peter S. Christiansen. 

“Fui contratado para representar Cristiano Ronaldo na sequência de uma recente ação cível baseada em eventos supostamente ocorridos em 2009, e que culminaram com a celebração de um acordo, mediante o qual as partes renunciaram a quaisquer outros direitos. Atento o incumprimento desse acordo pela outra parte, bem como as acusações inflamadas que se foram sucedendo nos dias seguintes, Cristiano Ronaldo vê-se forçado a quebrar o silêncio, sendo certo que o dito acordo lhe autoriza uma ‘reação proporcional’ em caso de violação pela contraparte”, começa por dizer na nota.

Logo de seguida, o advogado reitera que “Cristiano Ronaldo nega veementemente todas as acusações constantes da referida acção cível, em coerência com o que tem feito nos últimos nove anos”. Peter S. Christiansen avisa ainda que “os documentos que supostamente contêm declarações do Sr. Ronaldo, e [que] foram reproduzidos nos media são puras invenções”.

“Em 2015, dezenas de entidades (incluindo sociedades de advogados) em diferentes partes da Europa foram atacadas e os seus dados eletrónicos roubados por um criminoso cibernético. Esse hacker tentou vender tal informação, e um meio de comunicação acabou irresponsavelmente por publicar alguns dos documentos roubados, partes significativas dos quais foram alteradas e/ou completamente fabricadas. Uma vez mais, para que não haja dúvidas, a posição de Cristiano Ronaldo sempre foi, e continua a ser, a de que o que aconteceu em 2009 em Las Vegas foi completamente consensual”, explica.

Acordo, que Cristiano não nega, "não representa uma confissão de culpa"

Mas o advogado não se fica por aqui, revelando mais detalhes sobre o caso. “Cristiano Ronaldo não nega que aceitou celebrar um acordo, mas as razões que o levaram a fazê-lo estão, no mínimo, a ser distorcidas. Esse acordo não representa de modo algum uma confissão de culpa. O que aconteceu foi simplesmente que Cristiano Ronaldo se limitou a seguir o conselho dos seus assessores no sentido de pôr termo às acusações ultrajantes feitas contra ele, a fim justamente de evitar então tentativas, como aquelas a que estamos a assistir agora, de destruição de uma reputação construída graças a um trabalho intenso, capacidade atlética e correção de comportamento. Infelizmente, vê-se agora envolvido no tipo de litigiosidade que é muito comum nos Estados Unidos”, acrescenta.

A nota, emitida esta quarta-feira pela Gestifute, fala ainda numa “campanha intencional de difamação”. “Embora Cristiano Ronaldo esteja acostumado a ser objeto da atenção dos media, inerente à circunstância de ser uma pessoa famosa, é absolutamente deplorável que meios de comunicação continuem a propagar e a estimular uma campanha intencional de difamação baseada em documentos digitais roubados e facilmente manipuláveis”, afirma a defesa liderada por Peter S. Christiansen.

Neste sentido, conclui o advogado, “Cristiano Ronaldo mandatou os seus advogados nos Estados Unidos e na Europa para se ocuparem de todos os aspectos legais e manifesta plena confiança em que a verdade prevalecerá, não obstante o corrupio de contrainformação, e em que as leis de Nevada serão aplicadas e respeitadas”.

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