Júlia Pinheiro revela "indignação e revolta" em homenagem a Valentina

"E o nome Valentina não me sai da cabeça", escreve a apresentadora.

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Catarina Carvalho Ferreira
15/05/2020 13:37 ‧ 15/05/2020 por Catarina Carvalho Ferreira

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Júlia Pinheiro

Júlia Pinheiro "não tinha intenção" de falar do caso Valentina, a menina que chocou o país por alegadamente ter sido morta pelo pai, porém o Dia Internacional da Família levou a apresentadora a usar as suas redes sociais para uma sentida e emotiva homenagem. 

"Não tinha intenções de falar da Valentina. Primeiro, porque nada tenho a acrescentar para além do que já foi dito. A indignação e revolta de todo o país são também minhas. Depois, porque ainda não descobri adjetivos possíveis para abordar a alegada monstruosidade do alegado crime. Mas hoje é Dia da Família. E o nome Valentina não me sai da cabeça", começa por referir a apresentadora. 

"Onde é que falhámos, enquanto comunidade, sociedade, famílias? Porque falhámos. Falhámos em todas as partes do processo - na sinalização, no silêncio, na distração, na crueldade", acrescentou, lembrando, por fim, as histórias igualmente impressionantes que na noite desta quinta-feira marcaram o seu programa na rádio Renascença. 

"Estamos a falhar. E continuamos a falhar quando um homem de 82 anos é o cuidador, único e solitário, de um filho de 54 anos com esquizofrenia e de uma mulher de 84 com Alzheimer ('A Hora da Júlia', ontem, ontem, 14 maio). Não tinha intenções de falar de Valentina nem de Arlindo. Mas hoje é Dia da Família", completou.

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Não tinha intenções de falar de Valentina. Primeiro, porque nada tenho a acrescentar para além do que já foi dito. A indignação e revolta de todo o país são também minhas. Depois, porque ainda não descobri adjetivos possíveis para abordar a alegada monstruosidade do alegado crime. Mas hoje é Dia da Família. E o nome Valentina não me sai da cabeça. Onde é que falhámos, enquanto comunidade, sociedade, famílias? Porque falhámos. Falhámos em todas as partes do processo – na sinalização, no silêncio, na distração, na crueldade. Estamos a falhar. E continuamos a falhar quando um homem de 82 anos é o cuidador, único e solitário, de um filho de 54 anos com esquizofrenia e de uma mulher de 84 com Alzheimer (A Hora da Júlia, ontem, ontem, 14 maio). Não tinha intenções de falar de Valentina nem de Arlindo. Mas hoje é Dia da Família. #diainternacionaldafamilia

Uma publicação partilhada por Júlia Pinheiro Oficial (@oficialjuliapinheiro) a 15 de Mai, 2020 às 4:46 PDT

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