A cantora Dolly Parton financiou com um milhão de dólares (843 mil euros) a investigação da Moderna, um laboratório que confirmou recentemente ter a possível vacina contra a covid-19, com uma eficácia de 94,5%.
Dolly Parton figura no relatório preliminar da vacina como um dos principais investidores no processo de investigação científica, juntamente com o Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infeciosas e a Universidade Emory.
O dinheiro chegou aos laboratórios da Moderna depois de a artista ter doado um milhão de dólares à Universidade Vanderbilt, em Nashville, Tennessee, destinado à investigação sobre o novo coronavírus.
"O meu velho amigo, o doutor Naji Abumrad, que está envolvido na investigação em Vanderbilt há muitos anos, informou-me que eles estavam a fazer alguns avanços empolgantes na investigação de curas para o novo coronavírus. Doarei um milhão de dólares a Vanderbilt para essa investigação e para encorajar as pessoas que podem dar-se ao luxo de doar", disse em abril a cantora de música ´country`.
Na segunda-feira, os primeiros dados dos ensaios da Fase 3 da vacina desenvolvida pela Moderna indicaram que o laboratório está no bom caminho.
A vacina, administrada a uma parte dos 30.000 voluntários nos ensaios da Fase 3, estimulou uma resposta imunitária em 5 dos 95 voluntários que ficaram infetados com covid-19 durante os ensaios.
Os restantes 95 tinham recebido um placebo, utilizado para comparar a progressão da doença na população não vacinada.
A pandemia de covid-19 provocou pelo menos 1.328.048 mortos resultantes de mais de 55 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.