"Tenho uma posição de muita indiferença em relação ao que se diz. O tempo acaba por esclarecer tudo". Foram estas as palavras que Manuel Maria Carrilho introduziu em conversa com Manuel Luís Goucha, esta sexta-feira, no programa das tardes da TVI. O ex-ministro da Cultura veio a público afirmar a sua verdade relativa às polémicas com Bárbara Guimarães, ex-mulher e mãe dos seus filhos.
Em outubro, foi absolvido pela terceira vez do crime de violência doméstica num "processo de falsas acusações contra si", realçou. Foi aberto um novo recurso e o filósofo afirmou-se "tranquilo" com o caso. O essencial, frisou, foi ter recuperado a custódia dos filhos - Dinis, de 16 anos, e Carlota, de dez -, e saber que estes se sentem seguros na sua companhia.
"Não venho aqui confessar-me. Estou de consciência tranquila. Tenho os meus filhos comigo. É comigo que se sentem tranquilos. Ainda esta semana, por várias vezes, tive de proteger a Carlota, que apela à minha proteção e do irmão mais velho [Dinis] em situações que são privadas e não vou revelar aqui", atirou.
Sobre o escrutínio de que os filhos são alvo, Carrilho lamentou e referiu que "continua a ser duro, mas não é por sua causa". Apelou ainda para que este processo de divórcio seja "vulgarizado" como tantos outros.
"Os meus filhos têm muito orgulho na minha defesa. A pessoa em causa [Bárbara Guimarães], queixava-se muito. Mudou três vezes de casa, nunca mudou mais do que 100 metros à volta da minha casa. Não sai do meu bairro. Digo muitas vezes aos meus filhos: 'Vão a casa da mãe as vezes que quiserem'", defendeu-se.
Sobre o facto de ter acusado Bárbara Guimarães de depressão, de alcoolismo e de tomar "50 comprimidos por dia", Manuel Maria Carrilho afirmou: "A situação criada foi absolutamente lamentável. Eles continuarem a ver espetáculos desses é que é grave. E por aqui ficamos".
Mais à frente, voltou a reforçar a relação de confiança que preserva com os filhos e deixou no ar que vai voltar a público para dar provas da sua verdade. Questionado se contará a sua versão dos factos num livro, o ex-ministro preferiu não esclarecer.
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