Covid-19: Daniel Oliveira chora a morte de um dos pilares da sua família
"Numa noite em que eu, com 10 anos, precisava de ajuda, foi à minha procura, encontrou-me e protegeu-me como se fosse seu filho", conta o apresentador.
© Instagram/daniel__oliveira
Fama Daniel Oliveira
"A primeira vez que fui à SIC, foi ele que me levou. Dele, tive sempre amor, bom senso, leveza e alegria. Foi meu tio com um grau de afinidade tão alto que a Covid não conseguirá levar-nos isso", é desta forma que Daniel Oliveira dá início a um longo desabafo onde revela que morreu esta segunda-feira uma dos pilares da sua família.
Daniel Oliveira refere-se neste seu texto emotivo ao "tio Funa", um grande amigo que sempre tratou como tio e que teve um papel fundamental no seu crescimento. "O tio" de que o apresentador da SIC fala é o pai de Diogo Salomão, antigo jogador do Sporting Clube de Portugal, que atualmente veste as cores do Santa Clara.
"Fomentou que o filho dele e eu fossemos como irmãos, que somos. [...] Adorava futebol e o Estrela da Amadora, onde jogou. Vimos juntos na TV, em 1994, um jogo épico, Werder Bremen – Anderlecht (alemães transformaram um 0-3 em 5-3)", acrescenta.
"Vibrávamos juntos nas bancadas quando o Diogo começou a evidenciar talento. Preferia ser ele a tirar as fotografias felizes da família. 'Então, mas assim não estás na foto!' 'Não estou, mas sou eu que vos vejo assim'", pode ainda ler-se na emotiva publicação, à qual Daniel juntou uma foto de infância ao lado do tio e de Diogo Salomão.
O apresentador revela ainda a enorme importância que o tio Funa teve na sua infância: "Numa noite em que eu, com 10 anos, precisava de ajuda, foi à minha procura, encontrou-me e protegeu-me como se fosse seu filho", recorda com emoção.
Por fim, o aplauso para "o irmão" Diogo que hoje após ter conhecimento da morte do pai entrou em campo para defender as cores do Santa Clara frente ao Rio Ave.
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"Um acidente há quase 18 anos mudou-lhe a vida. E a nossa, que passámos a encará-la de outra forma. Mas não mudou o que nele admiraremos sempre, a dignidade e o estoicismo. Guardarei o seu olhar de quando lhe mostrei fotos do filho como profissional de futebol. Foi o pai perfeito de uma das pessoas que mais amo, o Diogo, que é a sua grande obra e que, hoje mesmo, honrou a sua memória, jogando 75 minutos a titular, já sabendo que o fazia em nome do pai. Obrigado, tio Funa! Cuidem-se", termina.
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