Foi no passado sábado, dia 27 de março, que Joana d'Albuquerque se sagrou vencedora do 'Big Brother - Duplo Impacto', depois de uma final disputada com Bruno Savate (segundo lugar), Noélia Pereira (terceiro lugar) e Sofia Sousa (quarto lugar).
Ainda no rescaldo da grande noite, a jovem, de 21 anos, esteve esta segunda-feira à conversa com os jornalistas sobre o misto de emoções que a dominam: Se por um lado vive tamanho entusiasmo com os planos para os 20 mil euros que arrecadou, por outro viu-se obrigada a contratar três seguranças para se sentir protegida.
O futuro com Savate
Depois de uma edição, a do 'Big Brother - A Revolução', em que ficou conhecida pela sua frieza, no 'Big Brother - Duplo Impacto' Joana deixou o coração falar mais alto ao apaixonar-se por Bruno Savate. Contudo, uma série de discussões acabaram por colocar um ponto final na relação e, ao invés de terminarem esta experiência de mãos dadas, o agora ex-casal saiu da casa da Ericeira de costas voltadas.
A jovem diz estar aberta a uma conversa esclarecedora e não descarta da hipótese de ficarem amigos. Ainda assim, afirma que não esquece algumas situações que levaram à rutura e não tem dúvidas de que o namoro acabou por "culpa dos dois". "Estou disposta a resolver as coisas, mas não vou encarar de ânimo leve. Ok que gosto dele, mas não sou ceguinha", frisa.
O que a levou ao primeiro lugar?
"Não considero que tenha levado o jogo às costas. Sem os meus colegas não tinha conseguido nada. De certa forma, tiveram de pôr lá gente que me desse protagonismo. Várias pessoas - a Andreia, o Rui Pedro, a Zena, a Jéssica Fernandes, o André Abrantes, o Gonçalo, a Noélia -, todos eles me ajudaram a chegar até aqui", diz.
Joana acredita que por estar "colada ao ecrã" desde setembro a fez criar um laço com o público, e também o facto de ter revelado mais emoções nesta participação a fez chegar mais aos espectadores.
Não quis "dar parte de fraca"
O facto de ter revelado mais sensibilidade nesta edição foi, na verdade, fruto de um pedido que a própria fez n'A Revolução'. Joana confidencia que chegou a chorar várias vezes no reality show anterior, mas pediu ao 'Big' que não passasse as imagens para "não dar parte de fraca".
"Chorava escondida. Não queria dar parte de fraca. Assim como no início do programa ['Duplo Impacto'], estava com o Rui Pedro na boa, mas por dentro estava a morrer e queria enterrar-me no buraco mais próximo. Não foi uma estratégia de jogo, foi mais uma estratégia para me proteger do exterior", explica.
A perseguição após a gala
Depois da gala final, Joana deparou-se com a primeira situação de medo, fruto da sua exposição. Quando ia a caminho de casa com o pai e os seguranças, o carro onde seguia foi perseguido e a dupla decidiu ir até a uma esquadra.
"Estava a chegar perto de casa e repararam que estava um carro a seguir-nos. Nem acreditei e o carro seguiu-nos muitas vezes, à volta das rotundas que há perto da minha casa, ficámos ainda algum tempo e arranjámos a estratégia de ir para o posto da GNR. Conseguimos tirar a matrícula, a GNR está a tratar do assunto", relata.
Questionada sobre se desconfia de quem o possa ter feito, a jovem afirma que "não faz ideia" e adianta que "o carro era alugado". "Pode ser alguém que me ame loucamente ou pode ser alguém que me queira fazer mal. Ou pode ser a Cinha Jardim a comprovar que eu não moro em Cascais, mas sim em Alcabideche", ironiza.
Na sequência deste episódio, Joana conta ainda que a sua proteção foi reforçada e conta agora com o trabalho de três seguranças particulares. Esta aposta na sua segurança, frisa, foi um 'investimento' pessoal e não partiu da TVI.
Foi favorecida no jogo?
"Colinho? Às vezes, até achava que as perguntas dos apresentadores eram tendenciosas. Até houve uma pergunta da Teresa [Guilherme] que me irritou bastante, em que ela deu a opinião dela. Não pode fazer isso, só tem é de fazer perguntas", atira.
Sobre as reações dos ex-colegas à sua vitória, Joana mostra-se indiferente às críticas que recebeu e diz que ficou surpreendida com o facto de Helena Isabel ter-lhe dado os parabéns pessoalmente, atitude que a sensibilizou.
Resposta a Cinha Jardim e Liliana Aguiar
Sobre as críticas de que foi alvo por parte de Cinha Jardim e Liliana Aguiar, a jovem lamenta que o seu corpo tenha sido tema de conversa no banco de comentadores.
"Não tenho de corresponder a nenhum padrão de beleza que essas pessoas têm na cabeça delas. A Cinha fez alguns comentários e a Liliana Aguiar também. É muito infeliz, mas elas, ao ofenderem-me, também estão a revoltar as pessoas que não gostam disso e que as vão ofender a elas. É o karma imediato", afirma.
E continua: "Nunca na minha vida ofenderia uma comentadora pelo aspeto físico, nem por nada. Mas decidiram fazê-lo comigo".
Indiferente às críticas, deixa claro que não tem má relação com nenhum comentador, apenas lamenta o "body shaming".
Os planos para os 20 mil euros
"Venho completamente cansada, mas não é um cansaço de entrar num esgotamento nervoso. Isso não vai acontecer. Só preciso de dormir e descansar. Quero tirar umas férias com as minhas amigas porque elas também foram muito importantes neste percurso", adianta.
Com a mente a fervilhar em sonhos, a jovem garante que tem vários planos, mas não especificou onde vai investir o dinheiro.
"Nunca tive assim muito dinheiro. O máximo que a minha conta chegou a ter foi para comprar o meu carro. Tenho 21 anos e estou desempregada, para mim é surreal ter alguns milhares de euros na minha conta", afirma.
Questionada sobre a possibilidade de voltar a entrar num reality show, não descarta a ideia e adianta ainda que o formato em que mais gostava de participar era n'A Quinta'.
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