O veículo, um Land Rover Defender, foi pintado de verde militar e adaptado de forma a funcionar como um carro funerário, de acordo com as ideias e desejos do duque de Edimburgo, que planeou o funeral meticulosamente ao longo de 18 anos.
Em vez de um cortejo de 40 quilómetros aberto ao público do centro de Londres até ao palácio de Windsor, a necessidade de evitar ajuntamentos levou à decisão de conter os preparativos dentro dos muros da propriedade real, onde o príncipe consorte morreu aos 99 anos a 9 de abril.
O número de convidados também teve de ser reduzido das centenas previstas pelo protocolo, nomeadamente políticos e chefes de Estado estrangeiros, para um grupo de apenas 30 pessoas, número ditado pelas regras em vigor para conter a pandemia.
Os quatro filhos, príncipes Carlos, André, Eduardo e Ana, bem como os netos William e Harry, vão acompanhar o veículo a pé até à Capela de São Jorge, também no castelo, onde o corpo se encontra atualmente, mas a rainha viajará de carro.
À entrada, pelas 15:00 horas, será cumprido um minuto de silêncio nacional.
Outros familiares convidados incluem netos, primos, sobrinhos e parentes do ramo alemão da família do príncipe Filipe, mas crianças, nomeadamente os filhos do príncipe William, não estarão presentes.
Todos usarão trajes civis, uma solução encontrada para evitar uma situação incómoda, já que o príncipe Harry, que deixou de representar a família real e perdeu os títulos honoríficos, seria o único do núcleo mais próximo sem uniforme militar.
Os convidados terão também de usar máscaras, incluindo a rainha, e terão de respeitar o distanciamento social dentro da capela durante a cerimónia religiosa, que deverá durar cerca de 50 minutos.
Embora as regras de saúde pública tenham levado à alteração dos planos iniciais, muitos dos detalhes da cerimónia vão continuar como o marido da Rainha pediu, tal como o envolvimento de guardas de honra de várias forças militares.
O príncipe Filipe cumpriu serviço na Marinha Real britânica e combateu na Segunda Guerra Mundial, tendo chegado à patente de comandante, mas abandonou a carreira quando Isabel II subiu ao trono.
Um toque militar usado nos navios da Marinha para colocar as tripulações em posição de combate, chamado "Action Stations", foi especialmente solicitado, tal como "The Last Post", normalmente tocado em funerais de soldados.
O corpo do Duque de Edimburgo ficará sepultado no jazigo real da Capela de São Jorge do Palácio de Windsor.
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