António Raminhos defende atelas dos Jogos Olímpicos
"Acho que devia existir olimpíadas das várias profissões para a malta ver o que custa chegar lá", disse.
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Fama António Raminhos
António Raminhos decidiu partilhar um texto nas redes sociais onde defende os atelas dos Jogos Olímpicos.
"Quando começam os Jogos Olímpicos, de repente há uma data de malta que vira entendido. E temos velhos do Restelo a dizer: 'Ah… olha esta cambalhota tão mal dada'; 'Puff, não salta nada! Só 13 metros'. E, perante as notícias das eliminações diz: 'Oh, também não vamos lá fazer nada'. É tão simples quanto isto, ninguém tem de exigir medalhas a quem quer que seja", começou por escrever.
"O desporto é uma pirâmide e não é em esquema. Nos Jogos Olímpicos estão os atletas do topo, o 1% do todo! Por exemplo, no judo, basta ir ao site para ver que atletas ativos a competir são mais de 45 mil. Sabem quantos estão nos Jogos? 393", destacou.
"Eu vejo Triatlo e só penso como é que é possível alguém fazer 1,5 km de natação, 40 km de ciclismo e 10 km de corrida, ainda por cima com aquela licra toda a roçar nas virilhas! 'Ah, mas aquilo é a profissão deles!' Pois é… e estão no topo. Por isso, acho que devia existir olimpíadas das várias profissões para a malta ver o que custa chegar lá. Eu na minha nem me candidatava para não passar vergonhas. Mas podia ser tipo Jogos da Função Pública, com modalidade como carimbo ao alvo, 100 metros de fila, ginástica no guichet", completou.
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