Ruben e Helena: Balanço de um programa "dado como morto" mas que resistiu
Os apresentadores de 'VivaVida' celebram o primeiro ano do formato que os juntou na TVI com uma entrevista à imprensa.
© Reprodução Instagram
Ruben Rua e Helena Coelho celebram este sábado o primeiro aniversário do programa que os juntou enquanto dupla televisiva: o 'VivaVida'. A data foi assinalada pelos dois apresentadores com uma entrevista à imprensa onde fizeram o balanço de "um ano duro", marcado pela crítica, mas sobretudo de muito crescimento para ambos.
Helena não tem dúvidas de que o primeiro ano de 'VivaVida' foi para a dupla "um processo de conhecimento" que os deixou ainda mais fortes.
"Um ano depois a relação está melhor do que nunca. Já conheço muito melhor o Ruben, já sei o que o irrita, o que o deixa contente e o que ele gosta mais ou menos", garante.
Por seu turno, Ruben Rua destaca a evolução do programa, o crescimento de ambos enquanto dupla e ainda as conquistas pessoais de cada um.
"Acho que a Helena é uma apresentadora sem dúvida muito melhor do que aquela que era há um ano e eu espero hoje ser um apresentador melhor também", afiança.
"Houve um crescimento no formato, naquilo que somos individualmente enquanto apresentadores e também naturalmente enquanto dupla", reforça.
"A imprensa foi muito dura connosco e altamente injusta"
A contribuir para o crescimento e união da dupla esteve tudo o que de menos positivo tiveram de enfrentar durante o último ano. E neste campo a opinião é unanime, Ruben e Helena lutaram contra uma crítica feroz.
"A imprensa foi muito dura connosco no ultimo ano, demasiado dura e altamente injusta", começa por apontar o apresentador, que considera ter sido "um ano duro" mas que tornou o 'VivaVida' "um programa muito mais sólido do que aquilo que era há um ano".
Ruben não tem dúvidas de que as críticas de que o programa e a dupla foram alvo estão inteiramente ligadas com as mudanças na TVI e mais concretamente com a entrada de Cristina Ferreira na estação, tendo sido o 'VivaVida' uma das primeiras apostas da apresentadora como diretora de ficção e entretenimento do canal.
"Houve uma crítica de ataque concretamente a ela [Cristina Ferreira] e isso acabou por sobrar para nós. Hoje acho que não acontece isso, mas os primeiros meses foram de facto duros", esgrima.
"O 'VivaVida', que foi dado como quase morto tantas vezes, a verdade é que cumpre o seu primeiro ano", refere, orgulhoso do percurso feito até aqui e seguro de que as críticas fazem parte da vida de quem escolhe ser apresentador de televisão.
"Qualquer apresentador tem de estar preparado para lidar com as críticas", afiança.
O apoio de Cristina Ferreira
Cristina Ferreira pode ter sido o íman para as críticas mas foi também a mulher que acreditou na dupla e que lhe deu todo o apoio para que nunca a motivação fosse perdida.
"A Cristina antes de ser diretora é um líder de todos os que trabalham com ela, e o líder não é o que vai mandar, ao contrário do que as pessoas pensam, é também o que ensina, o que ajuda a chegar lá e o que motiva. Ela fez isso muitas vezes connosco e a frase que mais me vem à cabeça é de ela dizer: 'Independentemente de ganharmos ou perdermos, se estivermos orgulhosos do trabalho que fazemos isso é a nossa maior vitória. Se vocês acabarem cada programa com essa sensação de orgulho não há crítica que destrua'", recorda Helena, garantindo que irá levar esta frase para toda a sua vida "e para outros programas que faça".
"A Cristina foi um grande apoio para nós", reforça a digital influencer.
Ruben Rua diz ter sentido da parte da direção da TVI, da qual Cristina Ferreira faz parte, "crença, resistência e paciência" para juntos ultrapassarem "um ano que não foi fácil a vários níveis".
"Nestes períodos que são mais críticos eu tento agarrar-se e ouvir dois tipos de pessoas, a família e os amigos mais chegados e as pessoas que percebem daquilo que eu estou a fazer", assegura o comunicador, explicando que foi assim que ultrapassou os momentos menos positivos.
As críticas fazem agora parte do passado, até porque "nunca foram um tema semanal" entre a dupla, e a palavra de ordem no 'VivaVida' é celebrar.
"Havia realmente uma campanha, não só contra nós como contra a esfera que nos envolvia, e nós, a partir do momento em que entendemos isso, passámos à frente. Passámos muito mais tempo a divertir-nos, a rir, a criarmos laços para fazermos melhor do que propriamente a falar de críticas", refere Helena Coelho.
O motivo das muitas mudanças no programa
Ao longo deste primeiro ano o 'VivaVida' passou por mudanças contantes, o horário foi alterado, passando a ser exibido às 12h15, deixaram de existir convidados no formato e até o estúdio foi eliminado. Contudo, as mudanças não tiveram para Ruben e Helena nada de negativo.
"O programa é mesmo feito em equipa e nós todos tínhamos reuniões semanais em que íamos dando opiniões até encontrarmos este formato que nos deixa a todos orgulhosos contentes e confortáveis. As ideias partem de todo o lado e acho que as mudanças não nos trouxeram fragilidades, pelo contrário, deixaram-nos ainda mais confortáveis", garante Helena Coelho.
"Existem formatos que quando entram na antena já existiam, o 'VivaVida' é um formato original. Apesar de ser aquilo que podemos considerar um magazine social e um programa de lifestyle, na sua génese tentou ter uma abordagem televisiva completamente diferente. Tínhamos um estúdio, tínhamos convidados, tentámos fazer peças que não fossem só sobre caras da estação e durante este ano fomos evoluindo", começa por explicar Ruben Rua.
"Na minha opinião, o programa está agora mais próximo daquilo que é uma magazine social na sua essência, não tendo convidados mas dando a conhecer muitas vezes caras da TVI e não só, nos seus registos profissionais e não só", continua. "Estarmos a gravar todas as semanas num local diferente. Isso faz com que nenhum 'VivaVida' seja igual ao outro", realça.
As mudanças, garantem, aconteceram de forma orgânica e porque toda a equipa estava ainda "a tentar perceber qual a forma correta e qual a identidade do programa".
"Durante este ano fomos ajustando e não tem mal nenhum em ajustar. Não há problema em mudar, deixar o estúdio, abortar a ideia de ter convidados, em última instância o mais importante é o sucesso do 'VivaVida' e não o que possam dizer", assegura o apresentador.
Será que as mudanças vão continuar?
"Não há novidades para o próximo ano, acho que as novidades surgiram todas durante este ano. Isto foi um ano de construção, de apuramento do que realmente funciona e que nós queremos fazer e acho que a fórmula do 'VivaVida' está encontrada", garante Ruben Rua ao ser questionado sobre a possibilidade de estarem para o próximo ano preparadas novas mudanças no formato.
"Passámos um ano à procura da nossa identidade, a aprimorar muita coisa, acho que chegámos agora ao ponto onde queríamos chegar", explica Helena Coelho, realçando que, apear de não existirem mudanças preparadas, tudo pode acontecer pelo facto de 'VivaVida' não ser um programa estanque.
Para já, as únicas novidades são um genérico novo "que deve estar a chegar" e a vontade da dupla em melhorar a cada dia que passa.
"Tenho muito orgulho naquilo que apresentamos hoje", garante Ruben Rua. "Nem todos os programas duram um ano, o 'VivaVida' conseguiu fazer um ano com todas estas dificuldades que fomos falando e a verdade é que existiu mais alegria do que dificuldades, porque existe amor e existe vontade em fazer melhor", termina o apresentador.
'VivaVida' terá este sábado, dia 2 de outubro, uma emissão especial de aniversário, os dois apresentadores vão apresentar o formato a bordo de um barco ao largo de Setúbal.
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