Carolina Deslandes recorreu à sua página de Instagram para falar sobre o seu início no mundo da música.
"Quando comecei a fazer concertos, a minha geração não recebia uma m****. Éramos 'a nova escola' e ainda tínhamos muito terreno para pisar. Vivíamos numa indústria onde os grandes nomes eram os mesmos há anos, com muito mérito, talento e história, mas onde havia muito pouco espaço para entrar quem quer que fosse", começou por escrever.
"Foi um trabalho conjunto, este de posicionar a nova geração. Um trabalho de anos, de suor, de entrega, de devoção a um país que amamos e levamos connosco. Um trabalho, muitas vezes inspirado nos mais velhos que ouvimos desde pequenos. É preciso talento para escrever e para compor, mas é preciso ainda mais talento para ser. E ser não é ser bem sucedido, é ser bom. Boa pessoa, bom amigo, bom colega. É também preciso ser bom cidadão, e ter noção que usar 'atrasados mentais' como ofensa devia ser crime", acrescentou, falando abertamente sobre a indústria.
"Ainda assim, os momentos infelizes superam-se e rectificam-se com um pedido de desculpas. Porque ser bom colega também é perdoar", continuou, deixando ainda em duas publicações "alguns exemplos de colegas extraordinários que tem".
"[...] Faz-se muito boa música em Portugal. E faz-de boa gente. Depois de dois anos de lama, estamos todos a tentar limpar a cara e os sapatos, e o que é promovido é o desrespeito. Na. Aqui - promove-se a música", rematou.
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