No Dia Internacional da Mulher, celebrado a 8 de março, Sandra Silva usou a sua conta oficial de Instagram para homenagear a mulher que gerou a sua vida.
Atriz, de 25 anos, enalteceu a força e coragem da mãe por ter travado uma dura batalha contra a infertilidade com o objetivo de realizar o desejo de aumentar a família e viver a experiência da maternidade.
"E porque se não fosse a minha mãe (e o meu pai, vá), eu não estava cá. A mulher com mais força que conheço. Já disse isto vezes sem conta, mas nunca me vou cansar... Não conheço alguém com tanta força. Alguém que lutou 20 anos, sim 20 anos, ao lado do meu pai, para eu estar neste mundo. Alguém que perdeu sete bebés de forma espontânea (ou seria sempre eu a fazer mais uma tentativa de vir?), que fez muitos tratamentos e inseminações artificiais sem resposta e depois de mudarem de país (da Suécia para Portugal), a oitava gravidez foi a minha", conta.
"Aos 41 anos, na altura considerada uma gravidez de risco, com repouso (que a minha mãe diz que não cumpriu à risca), com cesariana eletiva e anestesia geral, sem o meu pai presente porque não o avisaram (mais do mesmo)", realça a atriz, que se assume como uma defensora do parto humanizado.
"Só nos conhecemos no dia a seguir, quando acordou da anestesia. Foi o meu pai que nos apresentou e a minha mãe ainda disse 'tens a certeza que é esta a nossa filha?', porque achava que eu ia ser parecida com ela e não sou ahahah. Não tive direito a pele a pele, nem às horas douradas, muito menos a uma maminha na primeira hora de vida. Mas depois tive direito a três anos de maminhas, três anos em casa até ir para o colégio e tive direito a colo, segurança e amor até hoje", nota ainda.
"Amo-a tanto. E morro de saudades (brevemente tratamos desta última parte). Continuamos assim, de mãos dadas para sempre", termina, juntando às suas palavras uma fotografia de infância onde surge ao lado da mãe.
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