Rei Carlos III termina em Gales as visitas a nações do Reino Unido
Termina hoje a primeira ronda de visitas às nações do Reino Unido.
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O rei Carlos III de Inglaterra termina hoje no País de Gales a primeira ronda de visitas às nações do Reino Unido desde que foi proclamado monarca, no dia 10 de setembro.
Carlos III receberá as condolências do parlamento, do governo e de outras autoridades do País de Gales e assistirá a uma cerimónia religiosa na catedral de Llandaff, em Cardiff, em memória da sua mãe, a rainha Isabel II, que morreu há uma semana.
A cerimónia na catedral de Cardiff é o primeiro momento da agenda de Carlos III no País de Gales, e a seguir, o rei e a mulher, a rainha consorte, Camila, vão encontrar-se com crianças e elementos da comunidade local, segundo o programa divulgado pela coroa britânica.
O casal segue depois para o parlamento de Gales (Senedd), onde será recebido pelo primeiro-ministro galês, Mark Drakeford, e pelas autoridades parlamentares, seguindo-se a sessão de condolências e uma intervenção de Carlos III.
A visita termina no Castelo de Cardiff, com Carlos III a receber Mark Drakeford em audiência, a que se seguirá uma receção a entidades locais.
As autoridades do País de Gales garantem que a população terá a oportunidade de contactar com Carlos III e Camila em alguns momentos da visita.
A tradição e regras da monarquia britânica ditam que depois da aclamação, o novo monarca deve visitar as quatro nações do Reino Unido (Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte).
Carlos III já passou, desde sábado passado, pelo parlamento britânico, em Londres, e pelos parlamentos locais da Escócia e da Irlanda do Norte, além de se ter encontrado com autoridades das diferentes nações do Reino Unido e ter contactado com as populações, sempre acompanhado pela rainha consorte.
O novo rei de Inglaterra foi até sábado passado príncipe de Gales, o título tradicionalmente dado aos herdeiros da coroa britânica.
Depois de se ter tornado rei de Inglaterra, Carlos III proclamou novos príncipes de Gales o filho mais velho, William, e a mulher, Catherine, a qual passou a ter um título que ninguém tinha há 25 anos, desde que morreu a primeira mulher do agora monarca, Diana.
Entretanto, em Londres, prosseguem hoje as cerimónias de homenagem a Isabel II, com a urna com o corpo da monarca a continuar em câmara ardente no Salão de Westminster, no palácio que acolhe o parlamento britânico.
A urna está desde quarta-feira às 17:00 neste local, com acesso à população em geral durante as 24 horas por dia até às 6:30 de segunda-feira, dia do funeral de Estado.
Centenas de milhares de pessoas já passaram pelo Salão de Westminster, depois de percorrerem filas de vários quilómetros que, na quinta-feira à tarde, se traduziam em nove horas de espera para passar em frente da urna com o corpo de Isabel II.
Carlos III e os irmãos - Ana, André e Eduardo - vão fazer hoje durante 15 minutos a chamada "vigília dos príncipes", a tradição de vigiar o caixão, como fizeram na segunda-feira na Catedral de Santo Egídio, em Edimburgo.
Isabel II morreu a 08 de setembro aos 96 anos no Castelo de Balmoral, na Escócia, após mais de 70 anos no trono, o mais longo reinado da história do Reino Unido.
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