Depois de um compasso de espera que estava a valer duras críticas à Adidas, a marca decidiu quebrar a relação contratual com Kanye West.
Tal como as restantes marcas que deixaram de representar o rapper nos últimos dias, a fabricante alemã "encerra a parceria com o rapper Kanye West após os seus comentários antissemitas". A notícia foi inicialmente divulgada pela AFP News Agency e minutos depois confirmada por um comunicado oficial da marca.
"A adidas não tolera antissemitismo ou qualquer outro tipo de discurso de ódio. Os comentários e ações recentes de Ye foram inaceitáveis, odiosos e perigosos, e violam os valores de diversidade e inclusão, respeito mútuo e justiça da empresa", pode ler-se na nota oficial da Adidas, responsável pela produção da marca de Kanye: a Yeezy.
"Após uma revisão completa, a empresa tomou a decisão de encerrar a parceria com Ye imediatamente, encerrar a produção de produtos da marca Yeezy e interromper todos os pagamentos a Ye e suas empresas. A adidas interromperá o negócio da adidas Yeezy com efeito imediato", informa ainda, referindo que a decisão terá "um impacto negativo de curto prazo de até 250 milhões de euros no lucro líquido da empresa em 2022".
Os executivos dos estúdios MRC Modi Wiczyk, Asif Satchu e Scott Tenley anunciaram nas últimas horas o cancelamento de um documentário sobre Kanye West.
A Balenciaga e a revista Vogue terminaram as parcerias com o músico e a advogada de Johnny Depp, Camille Vasquez, deixou de o representar cinco dias depois de ter sido contratada. A todos estes acontecimentos motivados pelas suas declarações polémicas, o ex-marido de Kanye West soma ainda um processo movido pela família de George Floyd.
[Notícia atualizada às 12h22]
Leia Também: Kanye West tem documentário cancelado após comentários antissemitas