Mário Augusto denunciou na sua página de Facebook uma situação que o deixa "indignado" e "revoltado". O jornalista, conhecido pela sua imensa paixão pelo cinema, revelou que continua à espera de uma cadeira de rodas para a filha, Rita, que nasceu com paralisia cerebral.
"Da segurança social de Aveiro, nem pio, nem um postalinho ou mensagem que lhes denuncia a falta de respeito, a vergonha por não terem cumprido até agora o que prometeram, e pior ainda dar uma satisfação conforme prevê a lei", lamenta numa publicação.
"Em junho disseram (ano e meio depois da prescrição) que a cadeira da Rita, depois de umas quantas peripécias, estava já cabimentada, seria enviado o valor da referida cadeira. Encomendei - tal como mandaram fazer - a tal cadeira, ela já veio e apesar da lei ser muito clara nos prazos de resposta (pelo menos resposta ou uma satisfação ao utente), nem aluindo por aqui a incompetência ou insensibilidade de quem coordena estes organismos, nada!", escreve.
"As orelhas moucas de quem lidera (neste caso a segurança social de Aveiro) não lhes dá sequer um sentimento de vergonha por não cumprirem nem prazos, nem direito a respostas ou justificações por não satisfazerem a lei de informar sobre o estado das coisas. Outra vez VERGONHA, esperemos que seja o Pai Natal a trazer a boa nova, ou uma notícia que seja", continua.
Por fim, refere: "Penso muitas vezes naqueles que sofrem sem conhecer os direitos, são ignorados pelos serviços e burocracias e quando levantam o dedo há sempre alguém a fazer tiro ao alvo de um dedo de indignação e revolta".
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