Katia Aveiro recorda foto de quando era empregada de mesa e faz desabafo
"Amo a minha história", afirmou numa publicação que fez no Instagram.
© Instagram - Katia Aveiro
Fama Kátia Aveiro
Katia Aveiro recordou junto dos seguidores uma fotografia captada quando tinha 20 anos e trabalhava como empregada de mesa, em Inglaterra. A imagem foi publicada no Instagram depois de ter "recebido uma ofensa, aliás tem recebido muitas nos últimos dias".
"Que se não fosse o meu irmão eu era uma ninguém e até hoje seria uma empregada de mesa, como se isso me ofendesse. Sei que não preciso de provar quem sou a quem só me vê nas redes socais ou na imprensa, aí o que vêm é tão pouco, mas vou explicar o orgulho que tenho em mim. Eu amo a minha história", disse.
"Sabem, nessa altura consegui juntar dinheiro para comprar um apartamento, tirei a carta de condução também com o dinheiro de servir à mesa, entre tantas coisas. Também ajudei a minha mãe e os meus, nessa altura o meu irmão mais novo (que vocês conhecem bem) tinha 13 anos. Trabalhava 16 horas por dia e tinha meio dia de folga por semana. Com o meu primeiro ordenado comprei-lhe uns ténis que ele tanto queria, e ainda lhe enviei um dinheiro escondido na palmilha", contou.
"A vida mudou sim, ele cresceu e os lugares mudaram um pouco, mas a história de cada um não desmerece a do outro. É este percurso na minha vida e dos meus que me espelho e que agradeço todos os dias da minha vida. Eu era emigrante, sim, com muito orgulho, sem imaginar que anos depois iria àquele hotel como cliente. Construí tanta coisa que guardo até hoje como exemplo e com tanto orgulho", desabafou.
"Ajudei e fui ajudada pelos meus, era esse o lema da nossa vida e é até os dias de hoje, uns pelos outros. Quem não entende isso... Compreendo a amargura e falta de compressão, mas contra isso não posso fazer nada. Eles nunca saberão o que vivemos, então seria uma perda de tempo explicar o que só eles imaginam. A única coisa que posso desejar é paz a essas pessoas, é sentir pena de não fazerem parte da nossa vida, porque realmente eu e os meus fomos uns privilegiados. Deus cuidou de tudo ao detalhe e só posso agradecer a ele e à minha família que tanto amo", acrescentou.
"[...] Acreditem, a lei da semeadura é implacável. Um dia escrevo um livro. Paz e amor é o que desejo para vocês. Do fundo do coração", rematou.
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