Manuel Luís Goucha sentiu-se inspirado e decidiu partilhar um pouco de si com os seguidores da sua página de Instagram. Num sentido texto, o apresentador da TVI começa por revelar-se um apreciador dos pequenos prazeres da vida, valorizando igualmente a oportunidade que tem de trabalhar no que sempre quis.
"Todos os dias quando saio de casa não é para trabalhar é para viver. Esta é a vida quis e quero para mim. Por isso não me deixo infetar pelo ódio, pela mesquinhez, pelo julgamento leviano, independentemente de todas as falhas e fragilidades que tenho e procuro castigar. A idade vai dando esse discernimento e serenidade para sabermos separar o essencial do supérfluo. O que acrescenta do que diminui", sublinha.
"A que propósito vem tudo isto? - perguntar-me-á. A propósito dos falsos moralismos, da rapidez com que se fala de tudo e de todos sem nada se saber. Esses que se acham paladinos de todas as causas nada sabem de mim para além do que, diariamente, lhes dou na minha função. E podem crer que é muito porque me dou apenas na alegria. Por alguma razão não falo mais da Inácia nem da Faneca, tenho que as perdas são coisa íntima não partilhável. Agora os dias são do Tristão e da Isolda, irresistíveis 'gatos virados do avesso', numa feliz observação de um seguidor que até nem aprecia a raça", explica, lembrando os comentários negativos feitos em relação aos seus novos gatos e às perdas de Faneca e Inácia, seus animais de estimação.
"Que me desculpem os muitos milhares que me seguem com generosidade, até nas críticas, mas este texto é para os outros, os que vivem na sombra, hoje sem hipótese de bolsarem a raiva que os corrói para que não me tentem estragar a alegria que experimento em chegar a casa. Experimentem a alegria!", completa.
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