"Projetos que vamos fazer estão em aberto. Continuem a mandar gasolina"

Da Weasel juntaram-se ao Burger King para o regresso do hambúrguer Rodeo. A iniciativa foi dada a conhecer à imprensa esta quarta-feira, dia 21 de junho. O Fama ao Minuto esteve presente e falou com a banda, que não deixou também de comentar o retorno aos palcos.

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© Burger King (cedido por Omnicom PR Group)

Marina Gonçalves
22/06/2023 08:40 ‧ 22/06/2023 por Marina Gonçalves

Fama

Da Weasel

'Adivinha Quem Voltou' é a campanha que junta os Da Weasel ao Burger King - que voltou a apostar no Menu Rodeo XXL. A iniciativa une a banda à cadeia de restaurantes de fast-food precisamente "por esse 'came back'", como destacou Carlão.

Depois de mais de dez anos separados, a banda voltou a juntar-se e o primeiro concerto a marcar esse regresso foi no ano passado, no NOS Alive. Este ano, a banda sobe mais uma vez ao palco, agora no Meo Marés Vivas, no dia 14 de julho.

Somando as experiências vividas pelos músicos durante este hiato e a maturidade adquirida, tudo contribui para que esta nova fase seja saboreada de uma outra forma.

"Nunca vivemos tão bem e nunca saboreámos tão bem o estarmos juntos outra vez. Poder estar a viver tudo isto e saber realmente o que vivemos  e que temos essa oportunidade de viver agora novamente, está a ser incrível. A grande diferença é essa, o tempo em que estivemos parados e a maturidade que nos trouxe, que nos faz saborear", afirmou Virgul em conversa com os jornalistas presentes no evento, onde esteve o Fama ao Minuto

O concerto no Meo Marés Vivas, diz Carlão, será "à semelhança do que aconteceu no Alive". "Há algumas coisas que até fazemos melhor do que fazíamos na altura porque temos outra experiência, outra maturidade. Agora são os Da Weasel com uma experiência de vida e uma maturidade que nos permite estar ali a fazer aquilo, se calhar, de uma forma que ainda não tínhamos feito, que é plena e descomplexada. Por muito nervo que haja, há também um à vontade que só é permitido quando já chegas a alguma idade", partilhou ainda.

Sobre os fãs, destacou João Nobre, "estão tão felizes" como a banda. "As manifestações dessa felicidade, carinho e entusiasmo são diárias. Esta contagem decrescente para o Marés Vivas é um exemplo disso, recebemos mensagens todos os dias. A partir do momento em que isso acontece, sentes que as coisas estão a acontecer por alguma razão. As pessoas têm essa vontade, desejo, essa expectativa e isso, como é evidente, é gasolina para nos fazer arder. E estas manifestações são isso mesmo, gasolina para ardermos", acrescentou.

Os pais estão a passar um bocado aos filhos esse testemunho daquilo que é a música dos Da Weasel

Mas como está a ser a preparação para o concerto no Meo Marés Vivas?

João Nobre: Desta vez a pressão é diferente, já tivemos cerca de três anos de ensaios. É tudo diferente, mas não quer dizer que o nervosismo não esteja aqui. E é o primeiro concerto desde há muitos anos no Norte, mais precisamente no grande Porto, em Gaia, o que torna tudo ainda mais especial porque os nossos concertos no Norte sempre foram muito intensos. Essa parte vai mexer mesmo connosco e vai ser muito emotivo.

Uma intensidade de tal ordem que foi com essa memória que saímos daquele palco

Que emoções é que têm vivido neste regresso (acredito que muitas)?

Carlão: Tem sido uma alegria gigante ver que as nossas músicas fazem tanto sentido agora como faziam há 20 ou 30 anos, algumas. Sentir também que os pais estão a passar um bocado aos filhos esse testemunho daquilo que é a música dos Da Weasel, muitos deles nasceram numa altura em que nós não estávamos no ativo, e a celebração disso tudo ao vivo foi incrível. Estamos com muitas expectativas de o repetir. Aquilo que aconteceu no ano passado foi realmente um momento muito especial para nós. Saímos de lá extasiados porque foi uma celebração, não só de música, mas de toda uma geração… É difícil pôr por palavras.

O tipo de projetos que vamos fazer está em aberto. Continuem a mandar gasolina e depois logo respondemos

O concerto no NOS Alive foi ainda mais desejado porque já era para ter acontecido em 2020 e ficou adiado por causa da pandemia, por isso além do regresso dos Da Weasel era também o regresso aos concertos/festivais… Sentiram isso por parte do público? 

João Nobre: Costumo dizer - não me canso de repetir - que o que ficou retiro na memória nessa noite não foi o espetáculo em si, a figura cénica e a execução… Foi o carinho e o amor que se sentia no ar. Pessoas a chorar… Uma intensidade de tal ordem que foi com essa memória que saímos daquele palco. Sentir essa empatia, esse amor, esse carinho que foi incrível das primeiras horas de abertura de portas até ao fim. Foi absolutamente incrível. 

Ainda não há novidades de novos lançamentos, concertos…?

João Nobre: Só temos o Marés Vivas em mente, agora. Há uma hipótese de pensarmos nisso a seguir. O tipo de projetos que vamos fazer está em aberto. Continuem a mandar gasolina e depois logo respondemos.

Leia Também: Exposição 'Da Weasel - A História' a partir de 5 de junho em Almada

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