O príncipe Alberto do Mónaco enfrenta uma das maiores crises do seu reinado. Depois de graves acusações de corrupção em 2021, que fizeram manchetes um pouco por toda a Europa, o soberano monegasco pôs em marcha a operação 'mãos limpas', que levou ao despedimento de vários colaboradores próximos, que trabalhavam com o príncipe há vários anos.
Numa entrevista ao jornal francês Le Fígaro, o soberano falou sobre estas alterações assegurando que "quando se quebra a confiança e não podem responder de forma clara às perguntas é preciso tomar decisões".
"O meu papel é proteger as instituições do Principado", acrescentou, sublinhando ainda que esta foi uma decisão tomada em conjunto com as irmãs, as princesas Carolina e Stephanie. "Claro [que foi uma decisão conjunta] porque lhes diz respeito. Tudo é feito após consultá-las, sobretudo quando se trata do património familiar", referiu.
Durante toda a entrevista, o príncipe não fez qualquer referência à mulher, a princesa Charlene, transmitindo a ideia de que ela não foi consultada sobre este tema, o que causa alguma estranheza, principalmente porque um dos membros do staff que foi afastado foi Claude Palmero, um dos assessores mais próximos da princesa.
Não ter feito referência à mulher durante a entrevista aliado ao facto de Charlene ter deixado de aparecer nos eventos mais recentes do Principado voltou a fazer saltar a dúvida na imprensa estrangeira sobre se tudo estaria bem com o casamento dos príncipes. Recorde-se que Alberto e Charlene têm dois filhos em comum, os gémeos Jacques e Gabriella, de oito anos.
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