"A determinação e a força do povo ucraniano continuam a inspirar, à medida que o ataque não provocado às suas terras, vidas e meios de subsistência entra num trágico terceiro ano", declarou o monarca britânico, congratulando-se com o apoio dado pelo Reino Unido e outros países ocidentais a Kiev.
Para o monarca britânico, de 75 anos e que raramente se pronuncia sobre conflitos mundiais, "apesar das enormes dificuldades e dores que lhes são infligidas, os ucranianos continuam a demonstrar o heroísmo com que o mundo os associa tão intimamente".
A propósito dos seus encontros com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e com soldados treinados no Reino Unido, Carlos III destacou "a sua verdadeira valentia face a uma agressão indescritível".
"O meu coração está com todos os afetados [pelo conflito] e eles estão nos meus pensamentos e orações", disse.
O rei Carlos anunciou há quase três semanas que sofria de cancro e que se tinha retirado da vida pública por um período indeterminado enquanto estava a ser tratado, embora continue a desempenhar algumas das suas funções administrativas oficiais.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a II Guerra Mundial (1939-1945).
Os aliados ocidentais da Ucrânia têm fornecido armamento a Kiev e aprovado sucessivos pacotes de sanções contra interesses russos para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.
O conflito, que entra agora no terceiro ano, provocou a destruição de importantes infraestruturas em várias áreas na Ucrânia, e um número por determinar de vítimas civis e militares.
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