Cristina Ferreira e SIC chegam a acordo mútuo (pondo termo ao litígio)

A empresa da apresentadora estava condenada a pagar mais de 3 milhões de euros ao canal.

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Notícias ao Minuto com Lusa
11/12/2024 16:40 ‧ há 2 horas por Notícias ao Minuto com Lusa

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Cristina Ferreira

Num comunicado enviado à imprensa esta quarta-feira, 11 de dezembro, foi revelado que "após negociações construtivas", "a SIC, a empresa Amor Ponto e Cristina Ferreira" chegaram a acordo. A batalha judicial entre ambas a apresentadora e a estação da Impresa chegou ao fim. 

 

No mesmo comunicado pode ler-se que "este acordo, alcançado após negociações construtivas, põe termo ao litígio existente entre as partes" e que "ambos os lados expressam satisfação com a resolução encontrada".

Recorde-se que a empresa da apresentadora estava condenada a pagar mais de 3 milhões de euros à SIC pela "abrupta e surpreendente" quebra de contrato em 2020.

O Tribunal de Sintra tinha justificado a decisão com o facto de "ter entendido que o concreto contrato de prestação de serviços celebrado havia sido entre a SIC e Amor Ponto Lda., não se confundindo esta com a sua sócia maioritária e gerente".

A Amor Ponto foi constituída em 2008, como Cristina Ferreira, Sociedade Unipessoal e adotou a atual denominação em 2019, tendo tido ainda a denominação de Cristina Ferreira, Lda.

De acordo com os dados de junho, a Amor Ponto conta com três acionistas: Cristina Ferreira, o seu pai, António Jorge Ferreira, e a Docasal Investimentos, empresa que também conta com os mesmos dois acionistas.

Já à Amor Ponto foi reconhecido um crédito de 220.668 euros, já com juros, devido a "valores titulados por faturas emitidas e vencidas, respeitante a pagamentos de comissões de publicidade e de passatempos".

No entender do tribunal, o contrato entre SIC e a Amor Próprio não era livremente revogável.

Em setembro de 2020, a SIC deu entrada com um processo contra Cristina Ferreira, no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa, na sequência da saída do canal do grupo Impresa conhecida em 17 de julho de 2020, altura em que foi anunciado que iria regressar à TVI (de onde saíra cerca de dois anos antes) passados dois meses como diretora e tornar-se acionista da Media Capital.

[Notícia atualizada às 17h44]

Leia Também: "Está em causa o meu carácter". Cristina Ferreira reage à penhora de bens

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