O ator de filmes como 'Pretty Woman', 'American Gigolô' e 'Chicago', recebeu o prémio das mãos do seu amigo Antonio Banderas e começou o discurso com umas breves palavras em espanhol: "Muito obrigado a todos. É fantástico".
O ator acrescentou que a "verdadeira razão" que o levou a receber o prémio é o facto de ser casado com Alexandra Gere, quem descreveu como uma "bela mulher da Galiza".
Depois de dizer que adora atores e atrizes, pela sua loucura e por serem ainda crianças, explicou que todas as pessoas contam e têm histórias que se sobrepõem e estão ligadas, pois "fazem parte de um universo de dor, tristeza, felicidade, sonhos, esperanças e ambições".
No entanto, lamentou que se esteja a eleger representantes políticos que estão a esquecer esses valores, ao mesmo tempo que as pessoas são conquistadas por um "tribalismo absurdo".
"Venho de um sítio muito sombrio. Nos Estados Unidos, elegeram um rufia. Mas não é só lá. Acontece em todo o lado", acrescentou Richard Gere, que apelou ao alerta, à bravura e à coragem. Para "nos erguermos e dizermos a verdade", justificou.
E destacou o trabalho de organizações humanitárias que trabalham com pessoas sem casa ou como a 'Open Arms', que resgata migrantes no Mediterrâneo.
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