Filha de Adelaide Ferreira na mira da Comissão de Jovens em Risco

A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCRJ) está atenta à situação da filha da cantora portuguesa Adelaide Ferreira, de 15 anos, que está internada numa Casa de Retaguarda no Brasil, depois de ter provocado um aborto aos três meses de gravidez, escreve esta terça-feira o Diário de Notícias.

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Notícias Ao Minuto
22/01/2013 07:53 ‧ 22/01/2013 por Notícias Ao Minuto

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Brasil

A filha de Adelaide Ferreira, de 15 anos, está a ser alvo da atenção da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco (CNPCRJ) e pode vir a ser acompanhada por esta comissão se se entender que a jovem está numa situação de perigo e exista uma autorização dos pais.

Fonte da CNPCRJ adiantou ao Diário de Notícias (DN) que a comissão pode actuar e vir a acompanhar a filha da cantora portuguesa, que provocou um aborto aos três meses de gravidez, no Brasil, “se houver razão para isso”. O presidente daquele organismo, por seu turno, não quis pronunciar-se alegando não “conhecer o caso”. A intervenção da comissão de menores poderá ocorrer visto que, apesar de a menor se encontrar no Brasil residir em Portugal.

Já a embaixada portuguesa no Brasil foi “informada por um familiar e está a acompanhar o caso”, mas adiantou ao DN que “ainda não foi oficialmente notificada pelas autoridades” locais.

De acordo com a imprensa brasileira, Adelaide Ferreira pode vir a ser notificada pela polícia do país nas próximas semanas após ter alegadamente ajudado a filha a provocar o aborto que é considerado crime no Brasil, e punível com uma pena de prisão de um a quatro anos, de acordo com o Código Penal.

As autoridades brasileiras suspeitam que, além da cantora portuguesa, também o namorado da sua filha e a mãe deste tenham colaborado no crime de “provocar o aborto com o consentimento da gestante”.

Ao DN, o Bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho, considera que Adelaide Ferreira não terá tido intervenção nos factos "porque a filha não lhe pediu autorização", mas apenas “fez o seu papel de mãe” e “ao saber da situação [da filha] correu para ajudá-la”. O bastonário também não acredita que a filha da cantora portuguesa continue retida no Brasil, argumentando que “não podem prender uma jovem de 15 anos por tomar uma pílula que foi vendida na internet”. 

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