Embora sejam frequentemente apontados como antissociais, explica o Science Alert que este tipo de comportamento não evidencia que os indivíduos não apreciem situações sociais, apenas que ‘precisam’ de tempo sozinho.
E por ‘precisar’ referimo-nos à necessidade fisiológica que certos indivíduos têm de recarregar energias depois um episódio de grande “estimulação social” que resulta numa sobrecarga do sistema nervoso – especialistas identificam esta realidade como ‘ressaca dos introvertidos’.
A diferença no cérebro destes indivíduos para o dos extrovertidos está nos níveis de dopamina, que é muito superior no segundo caso e por isso requer de constante estimulação – que é conseguida em contextos sociais, mais agitados.
Outro ponto tem a ver com a exaustão emocional que alguém introvertido sente em certos contextos e que um introvertido age de forma mais natural e sem muitas questões internas.
Segundo Perpetua Neo, professor de psicologia, tal não tem de ser visto como negativo, pelo contrário, a ‘ressaca dos introvertidos’ deve ser aproveitada para realizar atividades através das quais se “explore a si mesmo”, qualquer coisa que lhe sirva para refletir seja correr, nadar, ler ou desenhar.