Já se havia comprovado a relação entre o risco de demência em indivíduos de idade mais avançada e problemas mentais como ansiedade ou depressão, mas segundo o News Medical, o estudo agora publicado foi o primeiro a comprovar a relação entre o envelhecimento de células cerebrais e o estado depressivo, independentemente da idade do doente.
Os resultados, agora apresentados pela publicação ‘Psichological Medicine’ contaram com os dados de 71,000 indivíduos, retirados de variados estudos cujas amostras de casos de depressão advinham de diversas zonas, o que permitiu uma amostra bastante heterogénea.
Embora a perda de memória e capacidade de agir mais lenta sejam aspetos comprovados em indivíduos de idade mais avançada, verificou-se que o declínio de funções típicas do envelhecimento era mais acentuado nos casos em que os indivíduos estão depressivos.
Porque a demência é um problema para o qual não há cura, os resultados do presente estudo ganham importância como meio de se antecipar o tratamento ou apostar na prevenção.