Com a lista interminável de afazeres para um só dia de trabalho, nada como se organizar. Para começar, escreva tudo o que tem para fazer, em segundo lugar, aponte cada item da sua lista para determinada altura do dia. Vai fazer toda a diferença, garante a ciência, isto porque tem de haver um equilíbrio entre o horário laboral e o seu relógio biológico.
Devido ao relógio circadiano de cada um, estamos mais propícios ao trabalho, concentração ou criação de ideias em certas alturas do dia. É neste aspeto que a ciência se foca, segundo o Science Alert, para apontar a altura do dia mais propícia a certas atividades cognitivas. Os resultados foram apresentados na publicação ‘When: The Scientific Secret of Perfect Timming’ (‘Quando: O Segredo Científico para o Timming Perfeito’).
Segundo Daniel Pink, autor do referido trabalho, embora a estratégia varie de pessoa para pessoa, conforme seja um trabalhar diurno ou aproxime-se mais do modo coruja, é durante a manhã que normalmente estamos mais bem dispostos (o pico é por volta das nove horas, aponta, com base na análise em milhares de Tweets) por isso talvez seja boa ideia marcar as reuniões e apresentações para esta altura do dia.
Também as tarefas mais urgentes devem ser ‘despachadas’ de manhã, antes da primeira quebra que atenção e concentração que se dá ao final da manhã e ao fim da tarde. Se tem de sair do trabalho para uma consulta de médico ou outra tarefa a nível pessoal, por exemplo, aproveite uma destas altura do dia em que estará menos concentrado.
Quanto às tarefas mais simples e ‘mecânicas’, devem ser deixadas para a tarde, já que as vai praticar com menos dificuldade e por isso ganha tempo ao aproveitar a manhã para as tarefas que lhe exigem mais atenção. Além disso, não deixam de ser tarefas que devem garantir finalizar até ao final do dia.
Caso precise de um momento de inspiração para gerar ideias por exemplo, a tarde é também a melhor altura do dia. Mais calmo e com as tarefas mais complexas terminadas, aproveite para sair do escritório para um café e organizar as suas ideias – não deixa de ser trabalho.