Os indivíduos que sofrem com este fobia sentem-se aterrados quando se deparam com esse tipo de imagem. O transtorno também se traduz em sintomas físicos, tais como tremores, formigueiro, comichão, suores, choro, arrepios e repulsa no contacto com esses padrões.
Nos casos mais graves a tripofobia pode provocar náuseas e vómitos, um aumento extremo do batimento cardíaco e até mesmo ataques de pânico
Causas
As pessoas com tripofobia associam inconscientemente os buracos ou objetos com padrões irregulares, normalmente relacionados a padrões criados pela natureza e a possíveis situações de perigo. Essa sensação de terror é desencadeada sobretudo devido à semelhança entre o aspeto dos buracos com a pele de animais venenosos, como répteis ou com vermes que causam doenças na pele.
Geralmente, os indivíduos que sofrem com essa fobia não conseguem distinguir situações em que há ou não perigo real – daí o pânico que sentem.
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Tratamento
Existem várias formas de tratar a tripofobia, sendo a terapia de exposição o método mais eficaz. Esse tipo de terapia ajuda o paciente a controlar o medo, mudando a sua resposta em relação ao objeto que o provoca.
Esta terapia deve ser feita com o auxílio de um psicólogo ou psiquiatra através da exposição gradual ao estímulo que provoca a fobia.
Para além disso, recomenda-se que os indivíduos afetados por essa condição pratiquem técnicas de relaxamento como a meditação ou o Yoga, e que façam exercício físico de forma a reduzir e a controlar a ansiedade. Em alguns casos recomenda-se ainda a toma de ansíoliticos e de antidepressivos.