O Instagram (assim como o Facebook e mesmo blogs) são o lado ‘bonito’ da vida. Passa-se apenas aquilo que se quer mostrar e não a vida como realmente é, contudo, mesmo com posts de influencers que provam que o que se passa na internet não é a vida real, através de fotos mais cruas, por exemplo, a mensagem retida pelo público mais jovem é retida de outra forma, como um mundo – e físico – perfeito que fazem por alcançar.
Mas apesar de tais publicações que alertam para a realidade, um estudo britânico aponta que cerca de 60% dos adolescentes entre os 11 e os 16 anos que usam redes sociais sentem-se pressionados com tal perfeição que sentem necessidade de alcançar. Destes, em 58% dos casos admite-se que o problema surge principalmente por parte das inflluencers.
Além de identificada pelos cientistas responsáveis do estudo, os próprios jovens admitiam sentir tal pressão, principalmente os adolescentes com 15 e 16 anos.
Cientes desta realidade, várias marcas tentam refutar tal ideia ao optar por modelos com ‘corpos reais’ como são exemplo as campanhas da Dove ou as modelos utilizadas na apresentação da linha de biquínis deste ano da Oysho.
A par do papel do marketing, importa que nas escolas e mesmo em casa seja defendida a ideia de diferentes corpos e formas que se afastam do que é maioritariamente apresentado. “Os padrões de beleza de hoje em dia são completamente inalcançáveis, levando-nos a sentir constantemente mal acerca dos nossos corpos e imagem. O caso é mais comum nos jovens e pode levar a graves efeitos a nível do bem estar físico e mental”, alerta a psicóloga e autora do estudo.