Os britânicos são os que mais consomem bebidas alcoólicas quando viajam de avião, diz o The Huffington Post, que aponta uma percentagem de cerca de 60% para os viajantes de tal nacionalidade que o fazem.
Em mais ou menos quantidade, a prática não se cinge ao Reino Unidos e as viagens de avião que levam os passageiros para destinos de férias são os que mais convidam a um ou dois copos capazes de deixar qualquer um literalmente nas nuvens.
A ideia de que um copo de bebida alcoólica não tem o mesmo efeito que uma dose bebida em terra é verdadeira e comprovada pelo Institute of Alcohol Studies e pela European Alcohol Policy Alliance que desenvolveram um estudo de onde resultam três principais aspetos que explicam o que é que o álcool faz ao organismo durante um voo.
Desidrata mais do que em terra
O ar seco com que se conta no avião, bem como a pressão do ar com que se conta na cabine fazem com que a desidratação corporal seja maior, um aspeto que se torna ainda mais evidente caso tenha dormido pouco. Como se sabe, a ressaca deve-se à falta de hidratação no cérebro, logo, se num voo a desidratação é maior e mais imediata, é possível que sinta os efeitos do álcool ainda antes de aterrar.
Fica bêbado mais rápido
Não só a ressaca como o efeito anterior a este é sentido muito mais rapidamente, por isso, se normalmente está dentro do seu limite com dois copos de vinho, num voo faça por diminuir esta dose. Este aspeto é explicado pela baixa pressão que torna mais difícil para o corpo a absorção de oxigénio que não chega com a mesma rapidez ao sangue e leva a uma mais rápida sensação de que se está sob o efeito do álcool.
Vai se sentir com mais sono
Uma vez mais, este é um efeito da conjugação entre álcool e baixa pressão. Mas os especialistas alertam que este não é um sono em que relaxe e recupere energias, já que se mantém maioritariamente na fase inicial de sono e não no sono profundo.