Muito falta descobrir na área da oncologia e em nenhum caso o tratamento é simples ou garantido, mas sabe-se que há casos mais graves que outros. Por exemplo, o pâncreas é normalmente diagnosticado tarde demais, quando o corpo já está gravemente afetado pelos tumores. O mesmo acontece com a glioblastoma.
Entre os vários tumores cancerígenas estudados (estima-se que, a cada ano, sejam apontados cerca de 240.000 casos de tumores cerebrais a nível global), a glioblastoma, ou GMB, são os mais comuns, além de mais letais, como avança o Popular Science.
O caso afeta principalmente a população masculina a partir dos 50 anos, e a complicação do tratamento começa logo na fase do diagnóstico já que, para se confirmar se se está perante um caso de glioblastoma, é necessária uma cirurgia através da qual se verifique a formação de células cancerígenas que se apoderem nas células que circundam e suportam os neurónios.
Quanto mais tumores se multiplicam, mais pressão é colocado sobre o cérebro, o que leva aos sintomas habitualmente sentidos como dor de cabeça, tonturas, fraqueza em metade do corpo ou dificuldade no falar.
No caso de ser afetado por este tipo de cancro, o (difícil) tratamento passa por remover o tumor ao máximo, a que se segue a radiação e quimioterapia, contudo, especialistas sabem ser praticamente impossível eliminar o tumor por completo, razão pela qual o tratamento foca-se em manter a qualidade de vida do paciente ao evitar que a massa criada pelos tumores volte a crescer. Com todos os cuidados, a esperança média para um indivíduo que sofra de glioblastoma é de dois anos.
Há esperança? Especialistas acreditam que sim e é por isso que se focam em investigações que objetivam encontrar uma forma de tratamento para este tipo de cancro. Atualmente, o método mais promissor neste sentido parece ser a imunoterapia, na qual se ‘trabalha’ o próprio sistema imunitário do doente para que o próprio consiga vencer o cancro.