Apenas uma hora após excluir essa substância do seu regime alimentar, já começam a ocorrer alterações nos níveis hormonais. A insulina, por exemplo, que é uma hormona responsável por regular a quantidade de açúcar no organismo e armazenar o excesso de glicose, sofre uma redução.
O excesso dessa hormona no corpo favorece a retenção de gordura e, portanto, o aumento da massa gorda corporal.
Mais ainda, quando há uma grande quantidade de insulina no organismo, a queima de calorias e o emagrecimento tornam-se significativamente mais difíceis. Por outro lado, quando os níveis de insulina caem, o corpo passa a consumir a gordura acumulada com mais facilidade e queimá-la para obter energia.
Alguns dias sem açúcar
Após um período de alguns dias ou semanas sem ingerir açúcar, os níveis de lípidos no organismo começam a cair, sobretudo os triglicéridos, que nada mais são do que o excesso de gordura no sangue e que provocam a incidência de problemas cardíacos.
Outra consequência do corte na ingestão de açúcar é a queda nos níveis do colesterol mau — LDL.
Muitos dias sem doces
Após um período mais longo sem consumir açúcar, o seu paladar sofre alterações. Segundo quem passou pela experiência de cortar essa substância da dieta, as coisas que antes pareciam ter um sabor normal passam a ter um sabor exageradamente doce e enjoativo, e as pessoas passam a desenvolver o gosto por alimentos bem menos açucarados.
Dessa forma sentirá cada vez menos a necessidade de comer doces.
Outros efeitos
A ingestão de açúcar industrializado impacta diretamente na pele, na memória, no humor, na disposição que sentimos durante o dia e até no sono.
De acordo com a American Heart Association, o consumo diário de açúcar para mulheres não deve ultrapassar as 100 calorias — o equivalente a 25 gramas ou cerca de seis colheres de chá —, enquanto que para os homens a ingestão máxima por dia deve ficar em 150 calorias (equivalentes a 37,5 gramas ou nove colheres de chá).