A realização desse teste é fundamental e urgente, especialmente se tiver ocorrido algum episódio de risco, como por exemplo, relações sexuais sem preservativo ou partilha de seringas, como refere o médico de clínica geral Arthur Frazão à publicação Tua Saúde.
Todavia, em alguns indivíduos o vírus pode provocar sintomas semelhantes aos da gripe, que surgem cerca de duas semanas após o contacto com o vírus.
Esses sintomas podem incluir:
- Dores de cabeça;
- Febre baixa;
- Cansaço excessivo;
- Ínguas inflamadas;
- Garganta inflamada;
- Dor nas articulações;
- Aftas na boca;
- Suores noturnos;
- Diarreia.
Geralmente, estes sintomas melhoram em até duas semanas e, como tal, acabam por ser falsamente confundidos com uma gripe. No entanto, mesmo que esses sinais tenham desaparecido, isso não significa que o vírus tenha sido eliminado podendo continuar ativo.
Assustadoramente, esta fase assintomática pode durar até 10 anos e, durante esse período, o vírus continua a desenvolver-se perigosa e silenciosamente no corpo, afetando o funcionamento do sistema imune e acabando por se transformar em SIDA.
Idealmente, o VIH deve ser diagnosticado durante esta fase, antes do desenvolvimento da SIDA, pois o vírus ainda se encontra em baixa concentração no organismo, sendo mais fácil de controlar o seu desenvolvimento com a toma de medicação apropriada. Além disso, o diagnóstico precoce também evita que o vírus contamine outros indivíduos, já que a partir desse momento não se deve em caso algum voltar a ter relações sexuais sem preservativo.