Hoje dia 8 de março, celebra-se o Dia da Mulher. Como se já não bastassem todas as dificuldades que envolvem o universo feminino, as mulheres ainda têm de se preocupar com doenças que têm maior incidência exatamente entre no seu género – ou, às vezes, que as afetam exclusivamente. Com tantos perigos à espreita, é bom saber as características, causas e tratamentos para cada um dos males do cromossoma X.
Eis algumas das condições que mais afetam o sexo feminino:
1 – Cancro da mama: Trata-se do tumor mais comum entre as mulheres no mundo inteiro, representando 25% dos novos casos de cancro anualmente. A boa notícia é que, quando é detetado nas fases iniciais, a possibilidade de cura é significativamente maior. Assim, realizar exames preventivos, como o autoexame, a ultrassonografia das mamas e mamografias, é fundamental para o rastreio e tratamento da condição. Ao encontrar qualquer anomalia ou nódulo em seus seios, alterações na pele e nas axilas e secreções estranhas no mamilo, procure de imediato um médico.
2 – Cancro do colo do útero: O aparecimento deste tumor tem como principais causas o início precoce da atividade sexual, manter uma higiene íntima inadequada e o Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. Sintomas incluem o sangramento vaginal após a relação sexual e, em estados mais avançados, hemorragias, dores na lombar e no abdómen e até perda de peso.
3 – Esclerose múltipla: É uma doença crónica, inflamatória e degenerativa que perturba o sistema nervoso central e afeta até quatro vezes mais mulheres que homens. Alguns dos sintomas são: fadiga, visão turva, alteração do equilíbrio, dificuldade em urinar e perda de sensibilidade nos órgãos sexuais. As causas do transtorno não são conhecidas e, por isso, é de extrema importância que a paciente busque um médico ao sentir qualquer um dos sintomas mencionados.
4 – Osteoporose: Esta doença metabólica e sistémica acomete os ossos e afeta principalmente pessoas já na terceira idade. Ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo o suficiente, deixando o esqueleto mais frágil. As mulheres, por perderem densidade óssea mais rapidamente após a menopausa, tem um risco aumentado de lesões com a doença. Como forma de prevenção, é recomendado o consumo de 1200mg de cálcio por dia, que podem ser ingeridos através do leite e outros laticínios, como o queijo.
5 – Depressão: Apesar de ser um transtorno que não diferencia entre raça, idade, género ou sexualidade, a depressão é mais comum entre as mulheres mais velhas, sobretudo devido às mudanças que ocorrem durante a menopausa. A depressão pode ser combatida com medicação e com ajuda de um terapeuta, psicólogo ou psiquiatra. Alguns dos sintomas incluem: perda de apetite, fadiga extrema, irritabilidade, falta de motivação e diminuição na capacidade de sentir alegria.
Independentemente do género, é importante ir ao médico regularmente, dar preferência ao consumo de uma alimentação equilibrada e saudável e praticar exercício físico e atividades que deem prazer.