O fármaco poderá ajudar a combater o Alzheimer, o tipo mais comum de demência, que afeta 44 milhões de indivíduos em todo o mundo.
Um novo estudo que analisou o medicamento conhecido como nilvadipine e comummente utilizado para reduzir os níveis de pressão arterial pode aumentar em 20% o fluxo sanguíneo na parte do cérebro que controla a memória.
A popular droga funciona ao alargar as artérias e impedindo o cálcio de penetrar – sem afetar outras partes do cérebro.
A pesquisa publicada no periódico científico American Heart Association's journal Hypertension, que ainda está na sua infância, sugere que o nilvadipine é capaz de reverter os sintomas de Alzheimer em algumas regiões.
O professor Jurgen Claassen, da Universidade Médica de Radboud na Holanda, que liderou o estudo, disse em declarações ao jornal britânico The Guardian: “Este tratamento para a pressão arterial é promissor já que não parece diminuir o fluxo sanguíneo no cérebro, o que pode causar mais danos do que benefícios”.
“Apesar de nenhum procedimento médico estar completamente livre de riscos, a verdade é que este fármaco utilizado para tratar a pressão arterial pode beneficiar tremendamente a saúde e funcionamento do cérebro em pacientes que sofrem de doença de Alzheimer”, concluiu Claassen.