LUSH: Comprar aloé no Quénia e o impacto na liberdade das mulheres

A comunidade de Laikipia, Quénia, enfrenta uma série de desafios: a terra é pouco fértil e o sobrepastoreio deixou os solos degradados. Sem medos, o Grupo de Mulheres de Twala, coordenado por Rosemarie Nenini, começou o seu negócio de aloé.

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Liliana Lopes Monteiro
25/06/2019 11:45 ‧ 25/06/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Igualdade de género

Os desafios são vários, desde elefantes espezinhando as plantações até à teimosia de estereótipos e tradições antiquadas que tentam manter as mulheres presas ao trabalho doméstico. Estas mulheres começaram a cultivar Aloe secundiflora, uma planta capaz de se adaptar às condições adversas da região, e inicialmente, vendiam-na para o fabrico de uma especialidade local: a cerveja Muratina.

Do aloé ao empoderamento feminino

O impacto positivo da decisão da Lush de comprar aloé a este coletivo mudou o destino de muitas raparigas na região. Muitas famílias sem meios de subsistência veem-se obrigadas a oferecer as suas filhas em casamento ou até mesmo a trocá-las por cabras, ovelhas ou vacas. Agora que as mulheres têm um meio de contribuir financeiramente para o sustento da família aumenta a probabilidade desta se manter unida, de enviarem os filhos para a escola e atingir a igualdade de género. As mulheres começaram a reclamar os seus direitos e a ser autossuficientes. Surpreendentemente, 32 meninas fizeram frente à tradição e resistiram à cerimónia que antecede a mutilação genital feminina através de uma canção de protesto. Em Twala, esta prática é uma coisa do passado.

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