A dislexia é, de acordo com a revista Galileu, um distúrbio genético cujas características fundamentais são a dificuldade para aprender a ler e escrever. O principal sintoma é a troca da ordem de certas letras ao escrever ou a ler. Por motivos que ainda não são totalmente conhecidos pela comunidade científica, encadear letras para formar palavras, ou mesmo relacionar sons com as mesmas, não é algo fácil para pessoas com dislexia.
Sintomas
Mais comum no sexo masculino, com três meninos afetados para cada menina, o distúrbio costuma ser identificado na infância, durante a aprendizagem da escrita e leitura. Entre os sintomas estão a troca de letras, especialmente as que têm sons parecidos (f e v, b e p, d e t), a fala prejudicada, a confusão entre palavras com som semelhante, erros constantes de ortografia, dificuldades para estudar e problemas para localizar a esquerda e direita.
Diagnóstico
O diagnóstico deve ser feito por neurologistas, fonoaudiólogos e psicólogos, que diferenciam a dislexia de outros transtornos, entre eles o défice de atenção e hiperatividade. Também é importante descartar a presença de problemas emocionais que possam estar a interferir na aprendizagem, além da realizaçãotestes de audição e visão para identificar o nível de dificuldade.
Prevenção e tratamento
Por ser um distúrbio genético, os fatores de risco estão ligados ao histórico familiar e não existe uma prevenção para a manifestação da dislexia. A detecção precoce, no entanto, minimiza as consequências da disfunção no desenvolvimento escolar e pessoal do indivíduo. Vale lembrar que o diagnóstico não significa que a pessoa com dislexia seja menos inteligente — trata-se de um distúrbio que pode ser minimizado ou corrigido. Embora não exista cura, o tratamento inclui acompanhamento com especialistas como fonoaudiólogos e psicólogos.