De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), o cancro da mama é a segunda maior causa de morte no mundo: em 2018, morreram mais de 9,6 milhões de pessoas doentes com este tumor. Porém, um novo estudo surge como possível esperança para pacientes da doença – mulheres com cancro de mama vivem mais quando tomam aspirina antes do diagnóstico.
Os investigadores constataram que mulheres que utilizam o medicamento e posteriormente descobrem o cancro vivem mais, o que pode estar ligado os efeitos anti-inflamatórios da aspirina.
A aspirina é um fármaco popular comummente utilizado para reduzir dores, febres e inflamações.
Gene do cancro da mama
A análise diz ainda que o ADN dos genes dos tumores na mama poderia influenciar os efeitos da aspirina.
Os cientistas verificaram que o medicamento reduz o risco de morte por tumores ou qualquer outra causa em mulheres cuja codificação genética estava modificada (na região que controla o gene BRCA1, gene relacionado com o cancro da mama).
Assim, quem tem esta modificação no ADN poderia beneficiar da aspirina. Contudo, ressaltam que são necessários estudos mais aprofundados para comprovar a real eficácia do medicamento em relação ao tumor mamário.
A pesquisa, realizada por cientistas da Universidade da Carolina do Norte, nos Estados Unidos, contou com 1.266 mulheres diagnosticadas com cancro de mama entre 1996 e 1997, e foi publicada na revista Science Daily. Entre as participantes, 202 faleceram devido ao cancro.