Um desses fatores ambientais é a nossa alimentação e muito tem se debatido sobre o quanto e o que ingerimos e qual é o impacto disso no organismo. Num estudo que acompanhou quase 100 mil norte-americanos durante cinco anos, divulgado pela revista Science Daily, foi descoberto que aqueles que seguem uma dieta vegetariana eram menos propensos a morrer - de qualquer causa - durante o período de estudo do que os participantes que comiam carne. O efeito é especialmente percetível entre os homens.
Tal significa que a alimentação vegetariana necessariamente vai fazer com que viva mais? Não necessariamente. O que é evidente é que não comer carne pode reduzir o risco de desenvolver problemas de saúde como diabetes tipo 2, pressão alta e até mesmo cancro.
Entretanto, as pesquisas ainda não são definitivas. Uma das razões para isso é que nós, humanos, vivemos muito e não seria fácil encontrar um cientista disposto a esperar 90 anos para completar uma pesquisa. Os estudos geralmente analisam um período específico e levam em consideração os registos de saúde já existentes dos voluntários.
Outro problema com essa abordagem é descobrir a relação entre o não-consumo de carne e a longevidade. Pode ser que os vegetarianos vivam mais, mas não por não comer carne, talvez porque os vegetarianos possam praticar mais exercício físico, beber menos e não fumar, por exemplo.
A conclusão, então, é que evitar a carne pode ajudá-lo a ser mais saudável, mas existem outras diversas formas de cuidar do seu organismo.