A colina, que ajuda na comunicação entre células nervosas, é encontrada em maior concentração na carne e laticínios.
E quem não ingere esse tipo de alimento corre o risco de não obter colina suficiente, alerta a nutricionista Emma Derbyshire num artigo publicado na revista científica BMJ Nutrition, Prevention & Health, e divulgado pela BBC.
O nutriente, que também está associado à função hepática, está presente principalmente no ovo, no leite e na carne.
Mas existem alternativas. A colina também pode ser obtida pela ingestão de soja torrada, vegetais crucíferos - como brócolos e couve-de-bruxelas -, feijão cozido, cogumelos, quinoa e amendoim.
A colina, que faz parte das vitaminas do complexo B, é considerada essencial para a síntese do neurotransmissor acetilcolina, que desempenha um papel importante nas funções cognitivas, como processos de aprendizagem e formação de memórias.
E é particularmente importante para as mulheres durante a gravidez e a amamentação, uma vez que é transportada ativamente para o feto no útero, com suprimentos maternos relacionados à cognição, ou transferida para o bebé por meio do leite materno.
De acordo com o artigo, a deficiência do nutriente está relacionada a doenças hepáticas, pode comprometer a função cognitiva dos descendentes e causar possíveis distúrbios neurológicos.
Derbyshire alerta que quem adota uma alimentação vegan necessita de compensar o possível défice do nutriente - assim como de ferro, vitamina B12, ómega-3 e cálcio.
"Se não gosta desses alimentos, pode necessitar de tomar suplementos”, aconselha a nutricionista.