Ter pelos encravados com frequência pode ser sinal de doença. Atenção

Quando surgem com mais frequência e em grande quantidade, os pelos encravados são indicadores de uma doença de pele que além de ser um inconveniente estético, pode representar riscos para a saúde, a foliculite.

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Liliana Lopes Monteiro
15/10/2019 11:30 ‧ 15/10/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Pelos encravados

A foliculite caracteriza-se pela inflamação de um ou mais folículos pilosos (os pelos). Nos homens, é mais comum na barba, segundo uma reportagem divulgada pelo site especializado Medical Daily.

Nas mulheres, costuma aparecer principalmente em dois locais: na região posterior da coxa e na virilha. No primeiro caso, tal ocorre porque trata-se de uma área onde há muito atrito, principalmente em pessoas que usam roupa justa ou trabalham muito tempo sentadas. No segundo, normalmente acontece por excesso de depilação ou de manipulação.

Existem diferentes níveis de gravidade da foliculite. Pode ser que seja apenas uma inflamação mais leve ou chegue até associada a uma situação de infeção, causada por bactérias da própria pele, como acontece com as espinhas ou borbulhas.

São vários os motivos que levam ao aparecimento da foliculite, mas o principal é o tipo de pelo das pessoas, ressalta a Medical Daily. Quem tem pelos mais encurvados, mais crespos, como as pessoas mais morenas, tem mais tendência a apresentar a inflamação, pois os pelos não conseguem permanecer no ângulo de 90 graus e como tal e crescem para dentro da pele.

A exposição ao sol pode piorar a aparência da região atingida, por provocar manchas na área da pele que está com foliculite. Adicionalmente, pessoas com imunidade baixa, por exemplo que sofrem de diabetes, cancro ou doenças crónicas estão mais suscetíveis a desenvolver a foliculite quando já tem predisposição para tal.

De modo geral, a causa está relacionada ao tipo de pelo e à fricção ou manipulação constante. O tratamento, portanto, na maioria das vezes, é feito por meio do combate aos fatores desencadeantes. É preciso uma mudança de hábitos. A pessoa tem sobretudo de ter em atenção a higienização dos pelos, não mexer quando inflamar, fazer leves esfoliações, usar sabonetes antissépticos, evitar o reaproveitamento de lâminas e também o uso de roupa justa, salienta o artigo.

Em casos mais graves, junto com essa reeducação, pode-se utilizar medicamentos anti-inflamatórios e até antibióticos, quando existe uma infeção bacteriana mais grave e mais extensa.

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