Quatro motivos para optar por fazer caminhadas ao invés de correr

Não gosta de correr? Ora, não há qualquer problema. Saiba como pode potencializar o efeito emagrecedor da caminhada em passos simples.

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Liliana Lopes Monteiro
20/11/2019 09:05 ‧ 20/11/2019 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Emagreça a caminhar

Para quem não acredita em dietas extremas e não é fã de corrida, a junção do consumo de uma alimentação saudável associada a caminhadas leves e regulares não só emagrece como apresenta vários benefícios para a saúde.

Segundo a publicação Abril, quem caminha com frequência emagrece 25 vezes mais rápido, comparativamente a quem não adere a esta atividade. Mais ainda, apenas com um passeio diário pela sua rua ou bairro é possível prevenir o aparecimento de doenças como a diabetes, a obesidade ou hipertensão.

Eis, segundo a publicação especializada Science Daily, quatro bons motivos para fazer caminhadas ao invés de correr:

1. Sistema imunológico

A corrida não queima apenas a gordura, pois pode agir inclusive sobre os tecidos musculares. Assim, quando pratica corrida, principalmente de longa distância, o seu corpo acaba por colocar demasiada pressão inclusive sobre o sistema imunológico – algo que não acontece se praticar somente caminhada.

2. Coração

Uma pesquisa com 60 atletas da Maratona de Boston, nos Estados Unidos, realizada em 2004 e 2005, mostrou que 60% deles (36 pessoas) apresentavam um elevado índice da enzima troponina cerca de 20 minutos após o fim da corrida. A troponina está presente naturalmente no coração, mas em quantidade excessiva pode causar problemas cardiovasculares, inclusive risco de ataque cardíaco.

Para piorar, 40% dos corredores (24 pessoas) também desenvolveram necrose miocárdica, um dano irreversível nas células do músculo que controla o coração. Já estudos que envolveram apenas a caminhada não apontaram qualquer irregularidade da troponina nem necrose miocárdica.

3. Ossos

A corrida possa causar osteoartrite, isto é, uma degeneração da cartilagem e dos ossos do joelho e do quadril. A princípio, uma corrida isolada não tem essa capacidade, mas praticar o exercício com muita frequência e por longas distâncias pode gerar o problema intensamente doloroso, também conhecido como artrose.

Tal ocorre porque os corredores podem esvaziar as glicoproteínas lubrificantes, alterar a produção de colágenio e remover gradativamente a cartilagem. Com isso, os ossos ficam em atrito uns com os outros, o que pode gerar microfraturas entre si.

4. Insolação

Quando alguém fica muito tempo exposto ao sol, pode sofrer uma insolação, isto é, o corpo aquece em excesso, eliminando mais água e nutrientes do que o normal. Quadros de insolação requerem tratamento médico imediato, já que podem danificar o cérebro, os rins, os músculos e o coração.

Entre os praticantes de exercício físico, a insolação é mais frequente entre quem corre do que entre quem caminha – ainda que, é claro, seja possível que ocorra com o segundo grupo. Acontece que a corrida exige um maior esforço físico e, por isso, pode levar a quadros de insolação muito mais rapidamente.

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