O estudo levado a cabo pela iniciativa Embracing Carers, uma plataforma e movimento global dedicado à capacitação dos cuidadores que procura ajudá-los a colocar maior foco na sua própria saúde e bem-estar, realizou-se pela primeira vez em Portugal, com o apoio da farmacêutica Merck. O estudo tem como objetivo analisar a realidade e as principais lacunas sentidas pelos cuidadores informais a nível nacional.
Os resultados do estudo revelam que 64% das pessoas que necessitam de um cuidador informal pertence a uma faixa etária mais jovem dos quais 28% são menores de 18 anos.
Uma vez que a população em idade ativa é a que necessita de mais apoio por parte dos cuidadores, os resultados mostram que os filhos com necessidades especiais são o grupo que mais necessita de cuidados, seguindo-se os pais e sogros como segundo maior grupo de dependentes e por último os avós.
O papel de cuidador informal em Portugal é em média exercido ao longo de 9 anos, sendo que 37% dos cuidadores afirma assumir este papel há mais de 10 anos. Apesar da aprovação do estatuto do cuidador informal em julho deste ano, esta é uma atividade que continua ainda a não ser totalmente quantificada, pois segundo os resultados a maioria dos inquiridos gasta cerca de 1 dia por semana a exercer o papel de cuidador informal.
Entre as principais causas para a necessidade de apoio por parte de cuidadores informais, o estudo Embracing Carers, de acordo com as respostas de 500 inquiridos, revela que 25% diz ser devido a uma deficiência física, 22% devido a condições neurológicas e de saúde mental e apenas 18% por necessidades associadas à idade.
“A Merck apoiou este estudo como resultado do lema que nos guia “AS ONE FOR PATIENTS” e nos faz todos os dias continuar a procurar melhorar e prolongar a vida dos doentes em todo o mundo. Por acreditarmos que o papel desempenhado pelos cuidadores informais deve ser valorizado, o conhecimento da realidade dos cuidadores a nível nacional é um passo fundamental", afirma Pedro Moura, Managing Director da Merck Portugal.