Independentemente das desigualdades que existem no mundo, há uma coisa por que todos teremos de passar: (e não, não estamos a falar de pagar impostos) a morte.
E, como mostram os últimos dados do macroestudo Global Burden of Diseade (‘Custo Mundial da Doença’), mais de metade das mortes no mundo (cerca de 75%) podem atribuir-se a fatores de risco concretos, perfeitamente evitáveis, provocados pelo nosso comportamento ou pelo ambiente em que vivemos e trabalhamos. E, geralmente estes fatores de risco têm muito que ver com o estilo de vida que adotamos de livre e espontânea vontade.
Como reporta o El Confidencial, um novo estudo realizado por investigadores da Universidade de Sidney, na Austrália, terá identificado os seis fatores de risco mais perigosos para a nossa saúde. Sendo que podem provocar uma morte prematura.
1. Fumar.
2. Beber álcool em demasia.
3. Seguir uma dieta pouco saudável.
4. Não praticar exercício físico.
5. Ter um comportamento sedentário passar mais de sete horas por dia sentado.
6. Dormir pouco ou demais (menos de sete horas ou mais de nove).
Para chegar a estas conclusões os autores deste estudo analisaram os dados de uma meta-análise na qual participaram 231.048 australianos com mais de 45 anos de idades, cujos hábitos e estado de saúde foram monitorizados durante seis anos.
Os investigadores estimam que os seis fatores de risco identificados são culpados de 31,3% das mortes, mas o perigo aumenta em função dos maus hábitos que acumulamos. Por exemplo, as pessoas que incorriam nos seis fatores de risco tinham até cinco vezes mais possibilidade de morrer nos seis anos que durou o estudo do que uma pessoa que não seguia nenhum dos fatores de risco.