Ataque cardíaco: Tamanho da cintura é mais importante do que achamos

Estes são os resultados de um estudo, publicado esta segunda-feira no European Journal of Preventative Cardiology.

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Notícias Ao Minuto
25/01/2020 22:00 ‧ 25/01/2020 por Notícias Ao Minuto

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Saúde

Sobreviventes de ataque cardíaco com peso extra à volta da barriga correm maior risco de ter outro ataque cardíaco. Estes são os resultados de um novo estudo, publicado esta segunda-feira no European Journal of Preventative Cardiology, citado pela CNN, e que vem mostrar que medir a cintura pode ser mais importante do que uma questão estética. 

De acordo com os investigadores, o vínculo entre o peso extra na cintura e o segundo ataque cardíaco é particularmente forte nos homens. "A obesidade abdominal não aumenta apenas o risco de um primeiro ataque cardíaco ou enfarte, mas também o risco de eventos recorrentes após o primeiro infortúnio", disse Hanieh Mohammadi, do Instituto Karolinska, em Estocolmo, num comunicado enviado à imprensa, citado pela CNN.

"Manter uma circunferência saudável da cintura é importante para prevenir futuros ataques cardíacos e enfartes, independentemente de quantos medicamentos possa estar a tomar ou de quão saudáveis forem os seus exames de sangue", acrescenta.

O estudo acompanhou mais de 22 mil pacientes suecos após o primeiro ataque cardíaco e analisou a ligação entre a circunferência da cintura e os eventos causados por artérias entupidas, como ataques cardíacos fatais e não fatais e enfartes.

Os pacientes foram acompanhados durante quase quatro anos, com 1.232 homens (7,3%) e 469 mulheres (7,9%) a sofre um ataque cardíaco ou enfarte. A maioria dos pacientes - 78% dos homens e 90% das mulheres - apresentava obesidade abdominal, definida como uma circunferência da cintura de 94 cm ou acima para homens e 80 cm ou acima para mulheres.

Os investigadores salientam que a circunferência da cintura é um marcador mais importante do que a obesidade geral e aconselham os médicos a medir a cintura dos seus pacientes para identificar aqueles em risco. 

Leia Também: Estudo relaciona burnout a batimentos cardíacos potencialmente mortais

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