Correr na passadeira (e não ao ar livre) funciona?

Regra geral a passadeira do ginásio fica sempre em segundo plano para os corredores, comparativamente aos treinos ao ar livre – mas será que há motivo para tal?

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Liliana Lopes Monteiro
21/02/2020 09:00 ‧ 21/02/2020 por Liliana Lopes Monteiro

Lifestyle

Exercício físico

“A passadeira torna-se numa ferramenta útil em épocas de tempo instável”, afirma a PT norte-americana Jenny Hadfield em entrevista à revista Women’s Health. A profissional menciona o exemplo da corredora Christine Clark, do Alaska, que ganhou a U.S. Olympic Women’s Marathon Trials, em 2000, tendo realizado grande parte do treino na passadeira.

Contudo, Hadfield salienta que se está a treinar para um prova desportiva que então é preferível treinar ao ar livre para que as pernas do atleta se acostumem ao impacto do asfalto e a propulsionarem o corpo adiante, enfrentando ainda o vento e vários tipos de clima e temperatura. Ainda assim, refere: “num dia de chuva, prefiro correr na passadeira do que arriscar lesionar-me ou prejudicar a qualidade do treino”.

Eis as dicas que a PT Jenny Hadfield partilhou com a Women’s Health para correr na passadeira:

Encontre um equilíbrio

O treino indoor-outdoor mais eficaz é realizar 50 a 60% da corrida na passadeira e os outros 40 ou 50% na rua, segundo Hadfield. Sugerindo que faça os treinos mais curtos no ginásio durante a semana e os mais longos na rua ao fim-de-semana.

Brinque e improvise

Hadfield convida-o a divertir-se com os diferentes programas do aparelho, variando a inclinação e a velocidade, de modo a quebrar a monotonia e a intensificar e dificultar a corrida. Recomenda ainda que divida o treino em forma de circuito, isto é corra cerca de 3 km, depois faça cross-training na bicicleta por 15 minutos, e termine com mais 3 km na passadeira.

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