Normalmente visto como o segundo passo da rotina de limpeza diária (mesmo que muitos dos produtos só possam ser usados duas vezes por semana), a esfoliação é o ato de remoção do estrato córneo. "Com isso, são retiradas células mortas e detritos que são restos de epitélio, sebo e resíduos que muitas vezes ficam 'presos' à superfície cutânea", explica a médica dermatologista Claudia Marçal, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia.
O que acontece
"O esfoliante vai fazer uma renovação do estrato córneo, retirar as impurezas que às vezes estão mais arraigadas no interior da derme como se fossem depósitos de gordura, mais restos epidérmicos da pele no folículo do poro, no ducto de saída da glândula", destaca Marçal.
O resultado
"O ato de esfoliar vai deixar a pele mais fininha, mais macia, mais receptiva à hidratação. Os esfoliantes ajudam a retirar células mortas e facilitam a penetração dos ativos presentes nos cremes".
Qual a periodicidade com que devo esfoliar a pele?
"Tudo vai depender do tipo de pele. Uma pele mais oleosa necessita de ser esfoliada duas vezes por semana, sempre com ativos naturais. Na pele normal, o processo deve ser feito uma vez por semana no máximo para fazer a remoção das células mortas. Já a pele seca não necessita de esfoliação. Quanto à esfoliação corporal, deve ser feita até duas vezes por semana por quem tem a pele mais oleosa, ou se pratica desportos, como natação, ou se gosta de ir a praia. Em relação à pele normal, realmente, uma vez por semana é bem indicada. A pele seca não tem contraindicação à esfoliação corporal. O que muitas vezes eu peço, e que ajuda até a fazer com que a barreira cutânea se torne mais permeável à hidratação, é misturar o esfoliante com óleos naturais, como o óleo de amêndoas, o óleo de sementes de uva, de framboesa, ou à base de azeite... todos acabam por ser uma maneira muito interessante de esfoliar e lubrificar, melhorar a maciez e retirar esse espessamento que vemos nas peles mais secas, isto por que promovem uma maior queratinização".