Perante o aumento diário de pessoas infetadas com o novo coronavírus ou Covid-19 em todo o mundo, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda lavar as mãos regular e minuciosamente de modo a atenuar a proliferação da doença.
A boa higiene pode ser mantida através da tradicional lavagem das mãos com água e sabão/sabonete ou com um desinfetante para as mãos à base de álcool.
Contudo, e conforme explica um artigo publicado na BBC News, após lavar as mãos algo que é muitas vezes esquecido é a importância de secá-las – sendo que se trata de um gesto fundamental para que a limpeza seja realmente eficaz.
Secar as mãos remove a humidade e envolve o atrito, o que reduz ainda mais a carga microbiana e a transferência de microrganismos. Tendo em atenção que a propagação de micróbios é mais provável de ocorrer na pele húmida do que na pele seca.
O modo como seca as mãos também é relevante
Uma pesquisa conduzida pela própria BBC analisou a importância da secagem das mãos e as implicações das mãos molhadas para doentes e profissionais de saúde.
Os dados apurados revelaram que secadores de ar quente e rolos de tecido podem ser problemáticos, sobretudo em hospitais.
Já os lenços de papel descartáveis são, segundo a pesquisa, o método mais higiénico para secar as mãos. Aliás, os secadores de ar quente não são recomendados para hospitais e clínicas por razões de higiene. Estes podem aumentar a dispersão de partículas e microrganismos no ar e, assim, contaminar o meio ambiente.
Da mesma forma os rolos de pano não são recomendados, já que quando o tecido acaba, é reutilizado e pode tornar-se uma fonte de patógenos que são transferidos para as mãos limpas.