A cada ano, chovem mais de mil toneladas de micropartículas de plástico em parques nacionais e zonas selvagens do oeste americano. Estes são os resultados de um novo estudo, publicado na revista Science, que vem confirmar que o ar que inalamos contém microplásticos, presentes na chuva, na neve e no vento. As micropartículas do ar são consistentes com as que se acumulam no tecido pulmonar e viajam por todo o mundo, chegando até às zonas mais remotas do planeta.
Em declarações ao The New York Times, a cientista da Universidade de Utah que liderou a investigação, Janice Brahney, afirma que "não existe nenhum recanto à superfície da terra que não tenha microplásticos".
Os resultados recolhidos neste estudo realizado nos Estados Unidos da América vem demonstrar como o plástico viaja os quatro cantos do planeta, uma vez que estudos anteriores já haviam encontrado microplásticos no ar da Europa, da China e do Ártico.
De salientar que estas microfibras são consistentes com os tipos de têxteis usados na confeção de roupas, carpetes, revestimentos industriais, entre outras.
A poluição gerada pelo ar tem sido associada a ataques cardíacos e doenças respiratórias.