O Dia Mundia da Esclerodermia é assinalado este mês, no dia 29. Como tal, a Federação das Associações Europeias de Esclerodermia (FESCA) anuncia uma campanha de informação e sensibilização para os problemas de quem é portador de esclerodermia, também conhecida como Esclerose Sistémica.
“A pandemia de Covid-19 obrigou-nos a redefinir a mensagem da campanha e destacar a importância de proteger os pacientes com esclerodermia, particularmente os que têm envolvimento pulmonar e os que estão sob medicação imunossupressora, uma vez que têm imunidade reduzida e são mais vulneráveis a ter sintomas mais graves se contraírem o vírus”, afirmou Sue Farrington, presidente da FESCA, em comunicado.
Assim, serão partilhados, por 28 associações em 22 países, um vídeo e outros materiais gráficos para aumentar a consciencialização e compreensão do público e autoridades e instituições, nacionais e internacionais.
O que é, então, a esclerodermia?
Trata-se de uma doença auto-imune crónica e rara, que afeta o corpo através do endurecimento do tecido conjuntivo. "Os danos no tecido conjuntivo incluem não apenas a pele, mas também órgãos vitais, como pulmões, coração e rins. A qualidade de vida é severamente afetada uma vez que torna muito difícil a execução de ações simples e fundamentais, como respirar, comer e até sorrir", explicam.
Nesta doença, como nas demais, o diagnóstico precoce é fundamental. Assim, se tiver refluxo, os dedos inchados e as mãos mudarem de cor deve contactar imediatamente o médico.
"A doença pode aparecer em qualquer idade, mas é mais frequente em mulheres entre os 30 e 50 anos. A pele e os órgãos internos podem ser danificados pela doença. A esclerodermia pode ser fatal e atualmente não há cura. No entanto, tratamentos bem sucedidos estão disponíveis para órgãos individuais", acrescentam.