FESCA alerta: Doentes com esclerodermia mais vulneráveis face à Covid-19

A Federação das Associações Europeias de Esclerodermia (FESCA) assinala o Dia Mundial da Esclerodermia - 29 de junho - com uma campanha de informação e sensibilização.

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Notícias Ao Minuto
12/06/2020 17:30 ‧ 12/06/2020 por Notícias Ao Minuto

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Saúde

O Dia Mundia da Esclerodermia é assinalado este mês, no dia 29. Como tal, a Federação das Associações Europeias de Esclerodermia (FESCA) anuncia uma campanha de informação e sensibilização para os problemas de quem é portador de esclerodermia, também conhecida como Esclerose Sistémica.

“A pandemia de Covid-19 obrigou-nos a redefinir a mensagem da campanha e destacar a importância de proteger os pacientes com esclerodermia, particularmente os que têm envolvimento pulmonar e os que estão sob medicação imunossupressora, uma vez que têm imunidade reduzida e são mais vulneráveis a ter sintomas mais graves se contraírem o vírus”, afirmou Sue Farrington, presidente da FESCA, em comunicado.

Assim, serão partilhados, por  28 associações em 22 países, um vídeo e outros materiais gráficos para aumentar a consciencialização e compreensão do público e autoridades e instituições, nacionais e internacionais.

O que é, então, a esclerodermia?

Trata-se de uma doença auto-imune crónica e rara, que afeta o corpo através do endurecimento do tecido conjuntivo. "Os danos no tecido conjuntivo incluem não apenas a pele, mas também órgãos vitais, como pulmões, coração e rins.  A qualidade de vida é severamente afetada uma vez que torna muito difícil a execução de ações simples e fundamentais, como respirar, comer e até sorrir", explicam.

Nesta doença, como nas demais, o diagnóstico precoce é fundamental. Assim, se tiver refluxo, os dedos inchados e as mãos mudarem de cor deve contactar imediatamente o médico.

"A doença pode aparecer em qualquer idade, mas é mais frequente em mulheres entre os 30 e 50 anos. A pele e os órgãos internos podem ser danificados pela doença. A esclerodermia pode ser fatal e atualmente não há cura. No entanto, tratamentos bem sucedidos estão disponíveis para órgãos individuais", acrescentam.

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