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Medicamento maravilha? O que é a dexametasona que está a tratar Trump

A dexamatasona foi o primeiro fármaco a mostrar melhorias na taxa de sobrevivência de doentes com Covid-19, patologia provocada pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, e foi esperançosamente aclamada como o "maior avanço científico até ao momento" no seu tratamento.

Medicamento maravilha? O que é a dexametasona que está a tratar Trump
Notícias ao Minuto

09:28 - 07/10/20 por Notícias ao Minuto

Lifestyle Tratamento Covid-19

O fármaco dexametasona, de baixo custo e com potencial de salvar vidas - vendido em Portugal - pode ser somente prescrito a pacientes com casos severos de Covid-19, sendo o presidente norte-americano Donald Trump uma das personalidades mundiais mais relevantes até ao momento a tomar o esteroide

O que é a dexametasona?

Trata-se de um medicamente corticosteroide, comummente usado para tratar problemas reumáticos, várias doenças dermatológicas e algumas infeções respiratórias, tais como asma e doença pulmonar obstrutiva crónica (DPOC).

A dexametasona pode ainda ser administrada no tratamento de difteria, uma infeção pulmonar normalmente causada por um vírus que tende  afetar as crianças. 

O fármaco criado em 1957 foi aprovado para uso médico em 1961 - e está presente na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial da Saúde.

E trata realmente o coronavirus?

A dexamatasona foi o primeiro medicamento a mostrar melhorias na taxa de sobrevivência de doentes com Covid-19, e foi esperançosamente aclamada como "o maior avanço científico até ao momento" no seu tratamento.

Cientistas da prestigiada Universidade Oxford, no Reino Unido, creem que o esteroide de preço acessível e amplamente disponível pode reduzir em cerca de um terço o risco de mortalidade nos pacientes mais graves. 

Para estes cientistas os dados apurados são "o maior avanço" até ao momento na batalha travada contra o novo coronavírus SARS-CoV-2. 

Durante a realização de ensaios clínicos, o fármaco 'milagroso' diminuiu a probabilidade de morte em aproximadamente 35% nos pacientes ligados a ventiladores; já para outros que estavam a receber oxigénio, os níveis de mortalidade decaíram em 20%. 

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